De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Conselho Indígena garante paz em Roraima só até julgamento final sobre homologação
10/04/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil
Boa Vista (RR) - No dia seguinte à decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou a suspensão da Operação Upatakon 3, até o julgamento de mérito de ações que tratam da homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, o clima no Conselho Indígena de Roraima , que cobrava a retirada dos arrozeiros da área, ainda é de fazer com que comunidades aguardem em paz a manifestação final da Justiça. Mas um resultado desfavorável poderá acirrar os ânimos.
"Vamos fechar toda a terra e reunir muita gente. Queremos apoio dos xavantes e vamos retomar nossas casas. Se querem desrespeitar os povos indígenas, vamos desrespeitar as autoridades", ameaçou o coordenador geral do CIR, Dionito José de Souza.
Em entrevista à Agência Brasil, Dinonito demonstrou irritação com a vitória parcial dos arrozeiros, que ganharam mais tempo para permanecer na terra indígena. "Os arrozeiros quebram pistas na cara do governo federal. Até parece que queimar casa não é crime, destruir pontes não é crime, soltar bombas não é crime", reclamou Dionito, em alusão a atos de vandalismo que ele atribui aos que resistiam em deixar a área.
A Polícia Federal já informou que a apuração dos crimes de depredação do patrimônio público continua, independentemente da suspensão da operação de desintrusão.
Dionito considerou o voto do ministro Carlos Ayres Brito, na concessão da liminar, um indicativo de que o posicionamento do relator no mérito será favorável aos arrozeiros. O argumento usado pelo ministro de que os arrozeiros ocupam apenas 1% da área de 1,7 milhão de hectares não é suficiente para o que o CIR aceite a permanência dos produtores.
No documento intitulado A Luta Continua até o Último Índio!, comunidades ligadas ao CIR avisam: "Chega de sofrimento, já esperamos demais! Tivemos calma, muita paciência e confiança nas autoridades, mas agora basta!".
"Vamos fechar toda a terra e reunir muita gente. Queremos apoio dos xavantes e vamos retomar nossas casas. Se querem desrespeitar os povos indígenas, vamos desrespeitar as autoridades", ameaçou o coordenador geral do CIR, Dionito José de Souza.
Em entrevista à Agência Brasil, Dinonito demonstrou irritação com a vitória parcial dos arrozeiros, que ganharam mais tempo para permanecer na terra indígena. "Os arrozeiros quebram pistas na cara do governo federal. Até parece que queimar casa não é crime, destruir pontes não é crime, soltar bombas não é crime", reclamou Dionito, em alusão a atos de vandalismo que ele atribui aos que resistiam em deixar a área.
A Polícia Federal já informou que a apuração dos crimes de depredação do patrimônio público continua, independentemente da suspensão da operação de desintrusão.
Dionito considerou o voto do ministro Carlos Ayres Brito, na concessão da liminar, um indicativo de que o posicionamento do relator no mérito será favorável aos arrozeiros. O argumento usado pelo ministro de que os arrozeiros ocupam apenas 1% da área de 1,7 milhão de hectares não é suficiente para o que o CIR aceite a permanência dos produtores.
No documento intitulado A Luta Continua até o Último Índio!, comunidades ligadas ao CIR avisam: "Chega de sofrimento, já esperamos demais! Tivemos calma, muita paciência e confiança nas autoridades, mas agora basta!".
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.