De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
CONCEIÇÃO DO MAÚ - Índios ocupam fazenda em Normandia
25/04/2008
Autor: Andrezza Trajano
Fonte: Folha de Boa Vista
Uma das proprietárias da fazenda Conceição do Maú, localizada no Município de Normandia, dentro da terra indígena Raposa Serra do Sol, Nair Ribeiro, 48, procurou a Folha ontem à noite para relatar que cerca de 20 a 30 índios invadiram a propriedade que está em poder de sua família há mais de 40 anos.
Conforme Nair, apenas um de seus irmãos que mora no local com a esposa e um filho pequeno estava no local no momento da invasão. "Estou desesperada, não temos como ir até lá, nem como meu irmão vir aqui, já que para deixar o local ele teria que passar pelos indígenas", disse.
Nair relatou que seu irmão conseguiu mandar um recado por um vizinho, que por sua vez comunicou a amigos que residem na sede do Município, os quais relataram para a família em Boa Vista.
Os indígenas teriam chegado à fazenda por volta das 13h, em dois caminhões carregados de palha e madeira. De imediato, teriam construído dois malocões no local e se instalado.
Nair disse ter procurado ajuda da Polícia Federal para retirar os indígenas e fora surpreendida com a negativa da instituição. "Esses dias os vi dizendo que estavam aqui para manter a paz e a segurança pública. Quando precisamos, vemos que esses direitos são garantidos apenas para os índios", reclamou.
A proprietária da fazenda afirmou que foi orientada pelos policiais a buscar a Justiça para ter a reintegração de posse. A informação foi confirmada pelo superintendente regional da Polícia Federal, José Maria Fonseca, que disse não ser uma atribuição da PF realizar a retirada de invasores, a não ser quando acontece em terra da União, mediante determinação judicial. "Ela tem que buscar a Justiça, restabelecer o direito a sua posse. Esse é o meio correto", explicou Fonseca.
Nair Ribeiro afirmou que vai buscar apoio da Polícia Civil de Normandia, a fim de evitar que os índios se apossem por completo de sua fazenda, já que há cinco anos eles teriam realizado a mesma ação, ficando com uma área da propriedade.
"Há cinco anos eles invadiram a fazenda e, armados com pedaços de pau e foice ficaram na região onde permanecem até hoje. Agora, com essa nova invasão, estamos correndo o risco de perder toda a nossa propriedade", disse.
Conforme Nair, apenas um de seus irmãos que mora no local com a esposa e um filho pequeno estava no local no momento da invasão. "Estou desesperada, não temos como ir até lá, nem como meu irmão vir aqui, já que para deixar o local ele teria que passar pelos indígenas", disse.
Nair relatou que seu irmão conseguiu mandar um recado por um vizinho, que por sua vez comunicou a amigos que residem na sede do Município, os quais relataram para a família em Boa Vista.
Os indígenas teriam chegado à fazenda por volta das 13h, em dois caminhões carregados de palha e madeira. De imediato, teriam construído dois malocões no local e se instalado.
Nair disse ter procurado ajuda da Polícia Federal para retirar os indígenas e fora surpreendida com a negativa da instituição. "Esses dias os vi dizendo que estavam aqui para manter a paz e a segurança pública. Quando precisamos, vemos que esses direitos são garantidos apenas para os índios", reclamou.
A proprietária da fazenda afirmou que foi orientada pelos policiais a buscar a Justiça para ter a reintegração de posse. A informação foi confirmada pelo superintendente regional da Polícia Federal, José Maria Fonseca, que disse não ser uma atribuição da PF realizar a retirada de invasores, a não ser quando acontece em terra da União, mediante determinação judicial. "Ela tem que buscar a Justiça, restabelecer o direito a sua posse. Esse é o meio correto", explicou Fonseca.
Nair Ribeiro afirmou que vai buscar apoio da Polícia Civil de Normandia, a fim de evitar que os índios se apossem por completo de sua fazenda, já que há cinco anos eles teriam realizado a mesma ação, ficando com uma área da propriedade.
"Há cinco anos eles invadiram a fazenda e, armados com pedaços de pau e foice ficaram na região onde permanecem até hoje. Agora, com essa nova invasão, estamos correndo o risco de perder toda a nossa propriedade", disse.
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