De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
General fala sobre conflito indígena em Roraima
01/05/2008
Fonte: Jornal Metropolitano - SC
"A política indigenista está dissociada da história brasileira e tem de ser revista urgentemente. Não sou contra os órgãos do setor. Quero me associar para rever uma política que não deu certo; é só ir lá para ver que é lamentável, para não dizer caótica." Por: General de Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira
Os últimos eventos em Roraima acordaram no povo brasileiro um sentimento que parecia estar sepultado sob a névoa do desencanto e do conformismo. A heróica resistência da população contra a decisão espúria de um governo federal totalmente alheio aos interesses maiores da nação e do estado de Roraima fizeram com que os corações e mentes de toda nação se voltassem para aquele rincão setentrional repudiando as operações apátridas da Polícia Federal patrocinadas pelo Ministro da Justiça Tarso Genro.
A brava mobilização dos Roraimenses desfolha páginas amareladas da História remetendo-nos a um Capítulo de Glória que foi a Epopéia Acreana. José Plácido de Castro, guerreiro rio-grandense, comandou 30.000 arrojados seringueiros, numa guerra contra soldados bolivianos, sem contar com qualquer apoio do governo federal, iniciando uma revolução cujo desfecho foi a ampliação de nossas fronteiras e a integração do Acre oficialmente ao território nacional. Tenho certeza que graças à determinação do governo e povo de Roraima a Terra Indígena Raposa e Serra do Sol não se transformará em um novo Pirara.
Minha profunda admiração pela gente, florestas e campos de Roraima teve início, nos idos de 1982, quando como Capitão de Engenharia do 6º BECnst tive a missão de fazer a manutenção da Br 174. Foi nesta época que tive a oportunidade de palmilhar aqueles ermos e fantásticos rincões cujas imagens ainda trago gravadas na retina.
Para um gaúcho, como eu, a comparação do relevo de determinadas regiões do Lavrado com as Coxilhas dos Pampas são inevitáveis e nos fazem divagar saudosos do pago distante. Por isso, talvez, os buritizeiros, nas canhadas, façam questão de nos afastar destes momentâneos devaneios lembrando-nos que estamos noutro extremo do país.
Tive o privilégio de conviver, durante dois anos, com este povo altivo e hospitaleiro com quem tanto me identifico. Este povo, num país em que tantos valores foram esquecidos ou relegados a planos secundários, mostra aos demais brasileiros que com a Justiça e a Soberania de um país não se brinca. Bravos irmãos do rincão setentrional tenham certeza de que o Supremo Tribunal Federal será capaz de identificar a ação criminosa na elaboração do laudo antropológico pelas mãos do Conselho Indigenista de Roraima (CIR) e Conselho Indigenista Missionário (CIMI) com a conivência da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e da Presidência da República.
- Patriotismo
"... patriotismo se apura e se cultiva pela prática das virtudes sãs e sólidas que formam os povos fortes e viris - nas assembléias eletivas, nos parlamentos, nas contendas pleiteadas ante uma justiça respeitada e soberana". (Rui Barbosa de Oliveira)
Fonte: Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Os últimos eventos em Roraima acordaram no povo brasileiro um sentimento que parecia estar sepultado sob a névoa do desencanto e do conformismo. A heróica resistência da população contra a decisão espúria de um governo federal totalmente alheio aos interesses maiores da nação e do estado de Roraima fizeram com que os corações e mentes de toda nação se voltassem para aquele rincão setentrional repudiando as operações apátridas da Polícia Federal patrocinadas pelo Ministro da Justiça Tarso Genro.
A brava mobilização dos Roraimenses desfolha páginas amareladas da História remetendo-nos a um Capítulo de Glória que foi a Epopéia Acreana. José Plácido de Castro, guerreiro rio-grandense, comandou 30.000 arrojados seringueiros, numa guerra contra soldados bolivianos, sem contar com qualquer apoio do governo federal, iniciando uma revolução cujo desfecho foi a ampliação de nossas fronteiras e a integração do Acre oficialmente ao território nacional. Tenho certeza que graças à determinação do governo e povo de Roraima a Terra Indígena Raposa e Serra do Sol não se transformará em um novo Pirara.
Minha profunda admiração pela gente, florestas e campos de Roraima teve início, nos idos de 1982, quando como Capitão de Engenharia do 6º BECnst tive a missão de fazer a manutenção da Br 174. Foi nesta época que tive a oportunidade de palmilhar aqueles ermos e fantásticos rincões cujas imagens ainda trago gravadas na retina.
Para um gaúcho, como eu, a comparação do relevo de determinadas regiões do Lavrado com as Coxilhas dos Pampas são inevitáveis e nos fazem divagar saudosos do pago distante. Por isso, talvez, os buritizeiros, nas canhadas, façam questão de nos afastar destes momentâneos devaneios lembrando-nos que estamos noutro extremo do país.
Tive o privilégio de conviver, durante dois anos, com este povo altivo e hospitaleiro com quem tanto me identifico. Este povo, num país em que tantos valores foram esquecidos ou relegados a planos secundários, mostra aos demais brasileiros que com a Justiça e a Soberania de um país não se brinca. Bravos irmãos do rincão setentrional tenham certeza de que o Supremo Tribunal Federal será capaz de identificar a ação criminosa na elaboração do laudo antropológico pelas mãos do Conselho Indigenista de Roraima (CIR) e Conselho Indigenista Missionário (CIMI) com a conivência da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e da Presidência da República.
- Patriotismo
"... patriotismo se apura e se cultiva pela prática das virtudes sãs e sólidas que formam os povos fortes e viris - nas assembléias eletivas, nos parlamentos, nas contendas pleiteadas ante uma justiça respeitada e soberana". (Rui Barbosa de Oliveira)
Fonte: Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
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