De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Arrozeiro impedido de entrar em fazenda na Raposa diz que não é inimigo de índios
11/05/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil
Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR) - Com um pedido na Justiça Federal, o produtor de arroz Ivo Barili, de 48 anos, tenta encerrar o bloqueio que índios orientados pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR) montaram na RR-319.
A estrada é conhecida como Transarrozeira e fica dentro da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Desde o início da semana, Barili não consegue levar à sua fazenda produtos que usa na lavoura como fertilizantes, insumos, sementes e óleo diesel.
Apesar disso, ele acredita que é possível conviver com os índios na reserva: "Não tenho inimigos índios. Já dei até carona para muitos deles, e os índios só estão fazendo isso, insistindo nessa homologação, porque são influenciados pelo CIR".
A Fazenda Tatu, propriedade de Barili, tem 9,6 mil hectares e produz 180 mil sacas de arroz por ano. No momento, o produtor informa que 25 mil sacas precisam ser retiradas da fazenda - a quantidade está avaliada em R$ 750 mil e demanda ser puxada em pelo menos 30 viagens de caminhão.
O arrozeiro se diz disposto a deixar a reserva se o Supremo Tribunal Federal assim entender: "O que o Supremo decidir eu cumpro, mas queria que os índios fizessem o mesmo".
A condição exigida pelo produtor para aceitar a saída, se determinada pela Justiça, é uma correção nos valores de indenização propostos pela Fundação Nacional do Índio [Funai}, que lhe ofereceu R$ 210 mil. Na avaliação de Barili, seriam "R$ 9 milhões como indenização justa e prévia", além da realocado em outra área apta ao cultivo.
"Comprei minha fazenda faz 14 anos, com documentação centenária", afirmou o produtor.
A estrada é conhecida como Transarrozeira e fica dentro da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
Desde o início da semana, Barili não consegue levar à sua fazenda produtos que usa na lavoura como fertilizantes, insumos, sementes e óleo diesel.
Apesar disso, ele acredita que é possível conviver com os índios na reserva: "Não tenho inimigos índios. Já dei até carona para muitos deles, e os índios só estão fazendo isso, insistindo nessa homologação, porque são influenciados pelo CIR".
A Fazenda Tatu, propriedade de Barili, tem 9,6 mil hectares e produz 180 mil sacas de arroz por ano. No momento, o produtor informa que 25 mil sacas precisam ser retiradas da fazenda - a quantidade está avaliada em R$ 750 mil e demanda ser puxada em pelo menos 30 viagens de caminhão.
O arrozeiro se diz disposto a deixar a reserva se o Supremo Tribunal Federal assim entender: "O que o Supremo decidir eu cumpro, mas queria que os índios fizessem o mesmo".
A condição exigida pelo produtor para aceitar a saída, se determinada pela Justiça, é uma correção nos valores de indenização propostos pela Fundação Nacional do Índio [Funai}, que lhe ofereceu R$ 210 mil. Na avaliação de Barili, seriam "R$ 9 milhões como indenização justa e prévia", além da realocado em outra área apta ao cultivo.
"Comprei minha fazenda faz 14 anos, com documentação centenária", afirmou o produtor.
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