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Para deputado, ministro subestimou custo da Upatakon 3
14/05/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
O deputado federal Márcio Junqueira (DEM), autor da pergunta ao ministro da Justiça Tarso Genro sobre o gasto da União com a operação Upatakon 3, em audiência pública hoje na Câmara Federal, disse que a resposta não convenceu, mas como não tinha direito a réplica nem tréplica teve que "engolir" a declaração do ministro. Genro disse que o custo da operação até agora soma R$ 200 mil.
Ele argumenta que o valor está subestimado. "A própria Polícia Federal informa que para a operação foram destacados 500 homens e que a diária custaria R$ 116,00. Somando o valor pago a cada um deles, por dia teremos R$ 58 mil e multiplicando por quatro dias já ultrapassa o valor citado pelo ministro", comparou.
"Eu acho que o ministro não tem esta informação. Acho que ele não estava preparado para a pergunta. Mas há mais de 15 dias fiz requerimento ao Ministério da Justiça pedindo os valores gastos na operação Upatakon 3. Quero saber o que foi gasto com diária, hospedagem, passagem, uso de carros, helicópteros e aviões", informou.
A operação foi deflagrada no dia 9 de março. Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a ação de retirada dos não-índios da terra indígena Raposa Serra do Sol, o trabalho ganhou nova configuração para garantir a segurança pública na reserva. Com isso, a PF reduziu o efetivo, mas segundo o coordenador da Upatakon, Fernando Segóvia, 350 homens permanecem em Roraima entre agentes federais e da Força Nacional de Segurança.
A ação envolve o uso de aeronaves, um jatinho com capacidade para 45 pessoas, usado no transporte dos policiais para Roraima e um helicóptero Esquilo para patrulhar a reserva, além de 48 caminhonetes L-200 Mitsubishi.
As picapes foram emplacadas no Estado. No mercado local, cada uma delas custa hoje R$ 89,5 mil a mais simples e R$ 92,5 mil a completa, que inclui itens como ar-condicionado. "Só na compra destes veículos, o gasto seria de mais de R$ 4 milhões, se fossem adquiridas aqui em Roraima, no modelo mais simples", acrescenta o deputado.
Ele argumenta que o valor está subestimado. "A própria Polícia Federal informa que para a operação foram destacados 500 homens e que a diária custaria R$ 116,00. Somando o valor pago a cada um deles, por dia teremos R$ 58 mil e multiplicando por quatro dias já ultrapassa o valor citado pelo ministro", comparou.
"Eu acho que o ministro não tem esta informação. Acho que ele não estava preparado para a pergunta. Mas há mais de 15 dias fiz requerimento ao Ministério da Justiça pedindo os valores gastos na operação Upatakon 3. Quero saber o que foi gasto com diária, hospedagem, passagem, uso de carros, helicópteros e aviões", informou.
A operação foi deflagrada no dia 9 de março. Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a ação de retirada dos não-índios da terra indígena Raposa Serra do Sol, o trabalho ganhou nova configuração para garantir a segurança pública na reserva. Com isso, a PF reduziu o efetivo, mas segundo o coordenador da Upatakon, Fernando Segóvia, 350 homens permanecem em Roraima entre agentes federais e da Força Nacional de Segurança.
A ação envolve o uso de aeronaves, um jatinho com capacidade para 45 pessoas, usado no transporte dos policiais para Roraima e um helicóptero Esquilo para patrulhar a reserva, além de 48 caminhonetes L-200 Mitsubishi.
As picapes foram emplacadas no Estado. No mercado local, cada uma delas custa hoje R$ 89,5 mil a mais simples e R$ 92,5 mil a completa, que inclui itens como ar-condicionado. "Só na compra destes veículos, o gasto seria de mais de R$ 4 milhões, se fossem adquiridas aqui em Roraima, no modelo mais simples", acrescenta o deputado.
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