De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
E-mail salva tribo indígena de guerra contra madeireiros na Amazônia
26/05/2008
Fonte: G1
Declaração foi parar nas mãos do governo, que mandou o Exército para ajudar.
ONG levou acesso à internet para tribo ashaninka, no Amazônia.
Um e-mail ajudou uma tribo de índios ashaninkas do Acre, na fronteira entre Brasil e Peru, a evitar uma guerra contra madeireiros peruanos. Ao decidirem enfrentar a invasão dos madeireiros peruanos, os índios enviaram uma mensagem eletrônica para ONGs de todo o mundo.
O texto foi parar nas mãos do Governo Federal, que reforçou a tribo no combate com helicópteros das Forças Armadas e agentes da Polícia Federal.
Assim como boa parte das tribos da Amazônia, os ashaninkas normalmente se comunicam por rádio-amador, mas nem sempre o meio é seguro. "Às vezes tem coisas secretas, que só nós e a Polícia Federal podemos saber", conta um dos índios.
Se tivessem entrado em guerra contra os madeireiros, os índios teriam enfrentado um conflito desigual. Enquanto seus adversários contam com fuzis e sistemas de comunicação de longo alcance, o ashaninkas se defenderiam com arcos e flecha.
Para "eqüilibrar" o conflito, os índios apostaram no computador, conectado à internet por meio de uma antena parabólica. Apenas cinco pessoas na tribo sabem utilizar o PC. O filho do cacique da aldeia teve a idéia de enviar o e-mail que acabou salvando a tribo. A Polícia Federal prendeu os invasores peruanos, e as toras retiradas de maneira ilegal foram dinamitadas.
O acesso à rede na tribo dos ashaninkas foi instalado pela ONG Comitê para Democratização da Internet, que levou a rede para outras quatro aldeias da Amazônia.
ONG levou acesso à internet para tribo ashaninka, no Amazônia.
Um e-mail ajudou uma tribo de índios ashaninkas do Acre, na fronteira entre Brasil e Peru, a evitar uma guerra contra madeireiros peruanos. Ao decidirem enfrentar a invasão dos madeireiros peruanos, os índios enviaram uma mensagem eletrônica para ONGs de todo o mundo.
O texto foi parar nas mãos do Governo Federal, que reforçou a tribo no combate com helicópteros das Forças Armadas e agentes da Polícia Federal.
Assim como boa parte das tribos da Amazônia, os ashaninkas normalmente se comunicam por rádio-amador, mas nem sempre o meio é seguro. "Às vezes tem coisas secretas, que só nós e a Polícia Federal podemos saber", conta um dos índios.
Se tivessem entrado em guerra contra os madeireiros, os índios teriam enfrentado um conflito desigual. Enquanto seus adversários contam com fuzis e sistemas de comunicação de longo alcance, o ashaninkas se defenderiam com arcos e flecha.
Para "eqüilibrar" o conflito, os índios apostaram no computador, conectado à internet por meio de uma antena parabólica. Apenas cinco pessoas na tribo sabem utilizar o PC. O filho do cacique da aldeia teve a idéia de enviar o e-mail que acabou salvando a tribo. A Polícia Federal prendeu os invasores peruanos, e as toras retiradas de maneira ilegal foram dinamitadas.
O acesso à rede na tribo dos ashaninkas foi instalado pela ONG Comitê para Democratização da Internet, que levou a rede para outras quatro aldeias da Amazônia.
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