De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Índios liberam um dos reféns em Juina, outro é levado para aldeia
24/05/2008
Autor: João Paulo Morini
Fonte: 24 Horas News
Desde o inicio da noite de quinta feira (22/05) dois funcionários federais sendo eles, Miguel Foti, da FUNASA de Brasília e Eimar Araújo, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) de Brasília eram mantidos como reféns de etnias indígenas do noroeste de Mato Grosso (730km de Cuiabá) o anuncio que estariam impedidos de sair da FUNAI de Juina foi feito horas após a liberação da ponte sobre a MT 170 que ficou 05 dias interditada pelos índios
E hoje pela manha um dos reféns foi liberado Eimar Araújo, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) de Brasília, já Miguel Foti, da FUNASA de Brasília, foi levado pelos indos para a aldeia Serra Morena a 90 KM de Juina, aldeia dos indios Cinta Larga. "Isso aconteceu pois a FUNASA praticamente não atendeu nada das reivindicações feitas pelos indios" disse Antonio Carlos chefe da Funai em Juina. Segundo ele a revolta por parte dos índios continua, pois o motivo de deixar os representantes dos órgãos federais de reféns, era uma mobilização, o que por parte da FUNASA não tem acontecido, segundo ele " a Funai já atendeu 90% das reivindicações dos índios, já a FUNASA nem 10%".
Segundo os lideres indígenas, Foti somente será liberado mediante a resolução das reivindicações feitas pelas etnias "Enquanto não resolverem nossos problemas, vamos manté-lo como refén" mencionou Fernando Rikbaksta, um dos lideres indígenas.
Eles garantiram que os reféns estão sendo bem tratados, porem não poderão deixar o local.
Os índios querem assistência de saúde nas aldeias, nos pólos e casas de saúde indígenas da região. Também cobram solução para suspender a construção das PCHS no alto Juruena, compensação dos impactos causados pela PCH Juina construída na reserva dos povos Cinta Largas, estudos de impactos ambientais e compensação dos prejuízos causados com a construção da Hidrelétrica Dardanelos em Aripuanã, exigem ainda que a prefeitura aplique diretamente nas aldeias 40% dos recursos do ICMS Ecológico.
E hoje pela manha um dos reféns foi liberado Eimar Araújo, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) de Brasília, já Miguel Foti, da FUNASA de Brasília, foi levado pelos indos para a aldeia Serra Morena a 90 KM de Juina, aldeia dos indios Cinta Larga. "Isso aconteceu pois a FUNASA praticamente não atendeu nada das reivindicações feitas pelos indios" disse Antonio Carlos chefe da Funai em Juina. Segundo ele a revolta por parte dos índios continua, pois o motivo de deixar os representantes dos órgãos federais de reféns, era uma mobilização, o que por parte da FUNASA não tem acontecido, segundo ele " a Funai já atendeu 90% das reivindicações dos índios, já a FUNASA nem 10%".
Segundo os lideres indígenas, Foti somente será liberado mediante a resolução das reivindicações feitas pelas etnias "Enquanto não resolverem nossos problemas, vamos manté-lo como refén" mencionou Fernando Rikbaksta, um dos lideres indígenas.
Eles garantiram que os reféns estão sendo bem tratados, porem não poderão deixar o local.
Os índios querem assistência de saúde nas aldeias, nos pólos e casas de saúde indígenas da região. Também cobram solução para suspender a construção das PCHS no alto Juruena, compensação dos impactos causados pela PCH Juina construída na reserva dos povos Cinta Largas, estudos de impactos ambientais e compensação dos prejuízos causados com a construção da Hidrelétrica Dardanelos em Aripuanã, exigem ainda que a prefeitura aplique diretamente nas aldeias 40% dos recursos do ICMS Ecológico.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.