De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios ameaçam paralisar obras da BR-163, entre Mato Grosso e Pará
20/06/2008
Fonte: 24 Hora News - www.24horasnews.com.br
Ìndios pertencentes às tribos Apiacás, Caiabis, Kaiapós, Panarás e Terenas vão paralisar as obras da BR 163 no trecho inicial sentido Guarantã do Norte, em Mato Grosso, e Rurolópolis, no Pará. Liderados pelo cacique Megaron Txzucarramae, eles exigem explicações sobre o traçado e cobram da Prefeitura de Guarantã, além do Ministério dos Transportes, indenizações. De consensual, eles querem participação e quitação de pendências para que o projeto siga adiante. Os índios querem também caminhonetes e combustíveis.
As etnias exigem explicações sobre os impactos ao meio ambiente, principalmente concernentes às reservas indígenas. Em 2006 os índios fecharam a estrada. Negociaram com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), que se comprometeu a pagar R$ 80 mil gastos com a mobilização, mas até agora, segundo o cacique, não pagou. O abacaxi foi passado pelo ex-diretor ao atual.
O prefeito de Guarantã do Norte, José Humberto Macedo (DEM), participou ontem, em Brasília, de uma audiência com o diretor Nacional do DNIT, Luiz Antônio Pagot, e disse que a dívida entre União e índios já foi discutida inúmeras vezes, sem solução. "Estou cansado de conversar com Pagot sobre isso".
Insatisfeitos, os índios reclamam ainda da discriminação das empresas de ônibus que se recusam a transportá-los e de mercados que não vendem comida para eles. Ameaçam paralisar, inclusive, a ação do 9º Batalhão de Engenharia e Construção (9º BEConst), responsável pela condução do projeto que consumirá mais de R$ 45 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Falta clareza nas ações do Dnit" - exclama Megaron Txucarramãe, administrador da Fundação Nacional do Índio - Funai (Regional Colíder).
As etnias exigem explicações sobre os impactos ao meio ambiente, principalmente concernentes às reservas indígenas. Em 2006 os índios fecharam a estrada. Negociaram com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), que se comprometeu a pagar R$ 80 mil gastos com a mobilização, mas até agora, segundo o cacique, não pagou. O abacaxi foi passado pelo ex-diretor ao atual.
O prefeito de Guarantã do Norte, José Humberto Macedo (DEM), participou ontem, em Brasília, de uma audiência com o diretor Nacional do DNIT, Luiz Antônio Pagot, e disse que a dívida entre União e índios já foi discutida inúmeras vezes, sem solução. "Estou cansado de conversar com Pagot sobre isso".
Insatisfeitos, os índios reclamam ainda da discriminação das empresas de ônibus que se recusam a transportá-los e de mercados que não vendem comida para eles. Ameaçam paralisar, inclusive, a ação do 9º Batalhão de Engenharia e Construção (9º BEConst), responsável pela condução do projeto que consumirá mais de R$ 45 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Falta clareza nas ações do Dnit" - exclama Megaron Txucarramãe, administrador da Fundação Nacional do Índio - Funai (Regional Colíder).
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