De Povos Indígenas no Brasil
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Mulheres indígenas buscam soluções para combater violências
19/11/2008
Fonte: Cimi - www.cimi.org.br
A COAMIMT - Comissão de Articulação de Mulheres Indígenas de Mato Grosso, realizou mais uma atividade do projeto "Desenvolvimento das Mulheres Indígenas em suas Comunidades", a oficina "Violência de Gênero e Auto-Estima", nos dias 13 a 16 de novembro na aldeia Umutina, município de Barra do Bugres, em Mato Grosso.
As mulheres indígenas debateram sobre a problemática da violência contra a mulher em todas as suas formas, em nível internacional e nacional, e sobre as especificidades indígenas.
De acordo com os depoimentos das mulheres indígenas, tanto na oficina quanto nos encontros realizados a cada ano, a violência doméstica e familiar contra a mulher vem aumentando gradativamente. Segundo elas, um dos principais fatores que contribuem para isto é o aumento do consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas dentro das aldeias.
A lei Maria da Penha também fez parte da pauta de discussão, as mulheres destacaram a importância de a lei chegar ao conhecimento das mulheres que estão nas aldeias, como princípio para uma mudança de atitude de toda a comunidade e da necessidade da sua readaptação para a realidade indígena.
Considerando as suas especificidades, as mulheres formaram grupos de discussões para traçar propostas conjuntas na busca de medidas que possam dar um fim a este problema. Todas as mulheres reconheceram a necessidade não de uma ação, mas de ações conjuntas das comunidades, com levantamento e denúncia dos casos, como passo primeiro, com o apoio das lideranças: cacique, associações, dos órgãos governamentais como Funai, Funasa, e instituições parceiras, que possam ajudar as mulheres vítimas de violências.
Destacou-se o papel da mulher indígena como educadora e transmissora de conhecimentos aos filhos, como ferramenta básica para aquisição de novos hábitos desde crianças e assim contribuir para combater a problemática.
Atividades de reforço da auto-estima foram inseridas na pauta, já que é uma ferramenta primordial na auto-valorização para perceber a necessidade de uma mudança de atitude.
As mulheres indígenas debateram sobre a problemática da violência contra a mulher em todas as suas formas, em nível internacional e nacional, e sobre as especificidades indígenas.
De acordo com os depoimentos das mulheres indígenas, tanto na oficina quanto nos encontros realizados a cada ano, a violência doméstica e familiar contra a mulher vem aumentando gradativamente. Segundo elas, um dos principais fatores que contribuem para isto é o aumento do consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas dentro das aldeias.
A lei Maria da Penha também fez parte da pauta de discussão, as mulheres destacaram a importância de a lei chegar ao conhecimento das mulheres que estão nas aldeias, como princípio para uma mudança de atitude de toda a comunidade e da necessidade da sua readaptação para a realidade indígena.
Considerando as suas especificidades, as mulheres formaram grupos de discussões para traçar propostas conjuntas na busca de medidas que possam dar um fim a este problema. Todas as mulheres reconheceram a necessidade não de uma ação, mas de ações conjuntas das comunidades, com levantamento e denúncia dos casos, como passo primeiro, com o apoio das lideranças: cacique, associações, dos órgãos governamentais como Funai, Funasa, e instituições parceiras, que possam ajudar as mulheres vítimas de violências.
Destacou-se o papel da mulher indígena como educadora e transmissora de conhecimentos aos filhos, como ferramenta básica para aquisição de novos hábitos desde crianças e assim contribuir para combater a problemática.
Atividades de reforço da auto-estima foram inseridas na pauta, já que é uma ferramenta primordial na auto-valorização para perceber a necessidade de uma mudança de atitude.
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