De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Os Guarani Kaiowá recebem mais 4 mil manifestações de apoio à demarcação de suas terras
18/11/2008
Fonte: Cimi - www.cimi.org.br
Entre cartas e abaixo assinados, são até agora mais de 4 mil manifestações a favor das demarcações das terra dos Guarani Kaiowá, em Mato Grosso do Sul. Elas também cobram a responsabilidade social de uma das maiores usinas do Estado, a Dreyfus. Todos os apoios fazem parte da campanha "Povo Guarani grande Povo", que começou 31 de julho de 2008 e vai até fim deste mês.
A campanha foi desenvolvida com a força de vontade dos indígenas, de voluntários, de amigos/as, de gente solidária com a causa indígena. Caracterizou-se pela humildade e respeito no convite generoso às pessoas para dar leitura aos conteúdos da proposta. Foi uma campanha cheia de significados, de gestos generosos, que enche de estímulos a difícil, porém reconfortante, tarefa de lutar pelos direitos atropelados de um povo arrasado e ameaçado pela prepotência, o poder e os preconceitos de uma sociedade que se declara superior e "civilizada".
A campanha foi pela vida, foi simples, foi feita em silêncio. A campanha pela demarcação das terras kaiowá-Guarani ficou longe da parafernália de recursos econômicos e acessos garantidos na grande mídia. O abaixo assinado pelas demarcações não agrediu ninguém, mais teve a reação desproporcionada e ameaçadora dos que lucram com a terra indígena. Esse setor vinculado ao latifúndio e agronegócio é possuidor de títulos de terra de procedência questionável. Seus representantes até conseguiram um editorial num jornal de Dourados/MS questionando o fato de o CIMI estar apoiando às demarcações, mediante um mecanismo democrático e constitucional, colhendo assinaturas a favor dos que perderam nas mãos dos especuladores todos seus direitos humanos. E, ainda ao acusarem o Cimi de mentiroso, descarregaram seus preconceitos contra os indígenas dando a entender que o genocídio não seria pela privação histórica de suas terras e sim que "as mortes dos índios" acontecem pela disputa de poder dentro das aldeias, pelo consumo de álcool e drogas e pela ineficácia das instituições do Estado em sua responsabilidade.
A pretensão dos agentes do agronegócio depredador e genocida é manter os indígenas em suas minúsculas reservas, ou seja, longes da "ousada" pretensão de buscar legitimamente a recuperação de seus territórios hoje usurpados por transnacionais e supostos salvadores da pátria e representantes do progresso e desenvolvimento, autodenominados "classe produtiva" da nação.
A campanha do abaixo assinado e às cartas a favor das demarcações e contra a política trabalhista da usina Dreyfus deram visibilidade nacional e internacional a uma realidade inegável dentro do Estado de Mato Groso do Sul. A tarefa teve apoio na difusão da FIAN Internacional (Rede de Ação e Informação pelo Direito a se Alimentar), da ONG Povos Solidários da França, de organismos de direitos humanos da Holanda, do MST, da CPT e outras organizações parceiras.
A campanha foi desenvolvida com a força de vontade dos indígenas, de voluntários, de amigos/as, de gente solidária com a causa indígena. Caracterizou-se pela humildade e respeito no convite generoso às pessoas para dar leitura aos conteúdos da proposta. Foi uma campanha cheia de significados, de gestos generosos, que enche de estímulos a difícil, porém reconfortante, tarefa de lutar pelos direitos atropelados de um povo arrasado e ameaçado pela prepotência, o poder e os preconceitos de uma sociedade que se declara superior e "civilizada".
A campanha foi pela vida, foi simples, foi feita em silêncio. A campanha pela demarcação das terras kaiowá-Guarani ficou longe da parafernália de recursos econômicos e acessos garantidos na grande mídia. O abaixo assinado pelas demarcações não agrediu ninguém, mais teve a reação desproporcionada e ameaçadora dos que lucram com a terra indígena. Esse setor vinculado ao latifúndio e agronegócio é possuidor de títulos de terra de procedência questionável. Seus representantes até conseguiram um editorial num jornal de Dourados/MS questionando o fato de o CIMI estar apoiando às demarcações, mediante um mecanismo democrático e constitucional, colhendo assinaturas a favor dos que perderam nas mãos dos especuladores todos seus direitos humanos. E, ainda ao acusarem o Cimi de mentiroso, descarregaram seus preconceitos contra os indígenas dando a entender que o genocídio não seria pela privação histórica de suas terras e sim que "as mortes dos índios" acontecem pela disputa de poder dentro das aldeias, pelo consumo de álcool e drogas e pela ineficácia das instituições do Estado em sua responsabilidade.
A pretensão dos agentes do agronegócio depredador e genocida é manter os indígenas em suas minúsculas reservas, ou seja, longes da "ousada" pretensão de buscar legitimamente a recuperação de seus territórios hoje usurpados por transnacionais e supostos salvadores da pátria e representantes do progresso e desenvolvimento, autodenominados "classe produtiva" da nação.
A campanha do abaixo assinado e às cartas a favor das demarcações e contra a política trabalhista da usina Dreyfus deram visibilidade nacional e internacional a uma realidade inegável dentro do Estado de Mato Groso do Sul. A tarefa teve apoio na difusão da FIAN Internacional (Rede de Ação e Informação pelo Direito a se Alimentar), da ONG Povos Solidários da França, de organismos de direitos humanos da Holanda, do MST, da CPT e outras organizações parceiras.
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