De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Peça Guaicuru traz história de índios condenados a lutar
22/11/2008
Autor: Aline dos Santos
Fonte: Campo Grande News - www.campogrande.news.com.br
Após criar o mundo, o pássaro Carcará deu um dom para cada tribo indígena. Última a ser criada, a nação guaicuru recebeu apenas uma lança. Arma que os condenou ao destino de guerreiros. O mito da criação abre o espetáculo "Guaicuru - Histórias de Admirar", do Teatral Grupo de Risco, que será encenado neste fim de semana em Campo Grande.
Em cena, bonecos, atores e sombras contam parte da história guaicuru, representada pelos descendentes kadiwéus. "Há uma mistura de linguagens", salienta a atriz Fernanda Kunzler. Os personagens se alternam: ora são bonecos manipulados - confeccionados com madeira, espuma e cordas - ora são atores em cena.
Durante os 40 minutos de espetáculo, o público pode conferir passagens como a utilização dos cavalos para os combate, o contato com os europeus, a tomada do Forte Coimbra, a luta na Guerra do Paraguai.
"No contato com o português, os índios trazem couros e objetos para trocar. Mas ele sempre pede mais, mais, mais", conta Fernanda, ao relatar a visão do grupo sobre o choque de culturas. Da participação na guerra, os kadiwéus herdaram do governo brasileiro as terras onde vivem até hoje, na serra da Bodoquena.
Entre estudo bibliográfico e montagem, a peça levou oito meses para chegar aos palcos. Com direção de Leandro Melo e produção de Lu Bigatão, o espetáculo já recebeu diversos prêmios. Selecionada pela Fundac (Fundação Municipal de Cultura), a peça foi encenada para alunos de treze escolas da Capital.
É o resultado de um processo que começou pelo desafio de entender a trajetória histórica e de resistência da nação que primeiro chegou ao pantanal. O trabalho incluiu visitas à Biblioteca Nacional, ao Centro de Documentação Indígena da UCDB e a diversos acervos audiovisuais.
No sábado e domingo, a apresentação será às 20h, no Teatral Grupo de Risco (rua José Antônio, 2170). Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada).
Em cena, bonecos, atores e sombras contam parte da história guaicuru, representada pelos descendentes kadiwéus. "Há uma mistura de linguagens", salienta a atriz Fernanda Kunzler. Os personagens se alternam: ora são bonecos manipulados - confeccionados com madeira, espuma e cordas - ora são atores em cena.
Durante os 40 minutos de espetáculo, o público pode conferir passagens como a utilização dos cavalos para os combate, o contato com os europeus, a tomada do Forte Coimbra, a luta na Guerra do Paraguai.
"No contato com o português, os índios trazem couros e objetos para trocar. Mas ele sempre pede mais, mais, mais", conta Fernanda, ao relatar a visão do grupo sobre o choque de culturas. Da participação na guerra, os kadiwéus herdaram do governo brasileiro as terras onde vivem até hoje, na serra da Bodoquena.
Entre estudo bibliográfico e montagem, a peça levou oito meses para chegar aos palcos. Com direção de Leandro Melo e produção de Lu Bigatão, o espetáculo já recebeu diversos prêmios. Selecionada pela Fundac (Fundação Municipal de Cultura), a peça foi encenada para alunos de treze escolas da Capital.
É o resultado de um processo que começou pelo desafio de entender a trajetória histórica e de resistência da nação que primeiro chegou ao pantanal. O trabalho incluiu visitas à Biblioteca Nacional, ao Centro de Documentação Indígena da UCDB e a diversos acervos audiovisuais.
No sábado e domingo, a apresentação será às 20h, no Teatral Grupo de Risco (rua José Antônio, 2170). Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada).
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.