De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Índios terão de desocupar mosteiro de Itaporanga-SP
19/03/2009
Autor: José Maria Tomazela
Fonte: Agência Estado - http://www.ae.com.br/institucional/ultimas/2009/mar/19/2356.htm
Sorocaba - A Ordem Cisterciense da Igreja Católica requereu na Justiça Federal o despejo de 17 famílias de índios da etnia guarani que invadiram uma área pertencente aos monges de Itaporanga, no sudoeste paulista, a 365 quilômetros de São Paulo. O processo, que tramita na Justiça Federal de Ourinhos, foi suspenso hoje por um prazo de 40 dias para que os índios desocupem voluntariamente as terras e instalações dos padres. O acordo, conduzido pelo Ministério Público Federal, estabelece que a Fundação Nacional do Índio (Funai) buscará outra área para alojar a aldeia Tekoá Porã.
O grupo indígena é o mesmo que, no ano passado, já havia invadido a fazenda dos monges. Eles reivindicam terras de seus antepassados na região. Naquela ocasião, a Ordem Cisterciense não requereu a reintegração de posse e negociou a saída dos invasores. A aldeia foi realocada para um terreno próximo. Os índios alegam que área fica numa várzea, sujeita a frequentes inundações. O córrego que passa na área é poluído.
Na última cheia, no final de fevereiro, os índios decidiram abandonar o local e retornar para as terras que ocupavam anteriormente, na fazenda dos monges. A área, usada para produção agrícola e arrendamento, proporciona receita para a manutenção do mosteiro de Itaporanga, o principal da ordem no Brasil. O mosteirinho, também tomado pelos índios, é usado para retiros espirituais.
O grupo indígena é o mesmo que, no ano passado, já havia invadido a fazenda dos monges. Eles reivindicam terras de seus antepassados na região. Naquela ocasião, a Ordem Cisterciense não requereu a reintegração de posse e negociou a saída dos invasores. A aldeia foi realocada para um terreno próximo. Os índios alegam que área fica numa várzea, sujeita a frequentes inundações. O córrego que passa na área é poluído.
Na última cheia, no final de fevereiro, os índios decidiram abandonar o local e retornar para as terras que ocupavam anteriormente, na fazenda dos monges. A área, usada para produção agrícola e arrendamento, proporciona receita para a manutenção do mosteiro de Itaporanga, o principal da ordem no Brasil. O mosteirinho, também tomado pelos índios, é usado para retiros espirituais.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.