De Povos Indígenas no Brasil
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IML de Brasília já iniciou necropsia
14/01/2003
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Os legistas do Instituto Médico Legal de Brasília iniciaram ontem pela manhã a necropsia do cadáver do índio Aldo da Silva Mota, encontrado enterrado em uma cova rasa na fazenda Retiro, em Uiramutã. O resultado do exame poderá ser retardado devido ao IML de Boa Vista não ter enviado as vestes junto com o corpo.
O corpo do indígena foi encaminhado na madrugada de ontem para novo exame para detectar a causa mortis, pois o Conselho Indígena de Roraima (CIR) e os familiares da vítima não aceitaram o resultado do IML de Boa Vista, que atestou morte por "causa natural e indeterminada".
O coordenador do CIR, Jacir José de Souza, questionou que a forma como o laudo foi divulgado deixa a entender que Aldo "morreu e depois se enterrou". Para ele, há fortes evidências de homicídio e é necessária uma apuração independente e criteriosa sobre os fatos.
Em nota à imprensa, o CIR afirmou mais uma vez que estranhou a rapidez - pouco mais três horas - do IML para a entrega do atestado de causa mortis e, através do Ministério Público Federal, solicitou um laudo independente, a ser feito por uma equipe especializada. O juiz Clodomir Reis, da 2ª Vara da Justiça Federal, acatou o pedido e determinou o encaminhamento do corpo para Brasília.
A fazenda onde o índio foi morto pertence ao vereador Francisco das Chagas.
Segundo o CIR, ele foi visto transitando na região das Serras, na região Raposa Serra do Sol. Os dois empregados da fazenda, acusados pelo homicídio, estão detidos na Polícia Federal em Boa Vista.
O corpo do indígena foi encaminhado na madrugada de ontem para novo exame para detectar a causa mortis, pois o Conselho Indígena de Roraima (CIR) e os familiares da vítima não aceitaram o resultado do IML de Boa Vista, que atestou morte por "causa natural e indeterminada".
O coordenador do CIR, Jacir José de Souza, questionou que a forma como o laudo foi divulgado deixa a entender que Aldo "morreu e depois se enterrou". Para ele, há fortes evidências de homicídio e é necessária uma apuração independente e criteriosa sobre os fatos.
Em nota à imprensa, o CIR afirmou mais uma vez que estranhou a rapidez - pouco mais três horas - do IML para a entrega do atestado de causa mortis e, através do Ministério Público Federal, solicitou um laudo independente, a ser feito por uma equipe especializada. O juiz Clodomir Reis, da 2ª Vara da Justiça Federal, acatou o pedido e determinou o encaminhamento do corpo para Brasília.
A fazenda onde o índio foi morto pertence ao vereador Francisco das Chagas.
Segundo o CIR, ele foi visto transitando na região das Serras, na região Raposa Serra do Sol. Os dois empregados da fazenda, acusados pelo homicídio, estão detidos na Polícia Federal em Boa Vista.
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