De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios retomam sua produção de borracha
07/04/2009
Fonte: Kaxiana - http://www.kaxi.com.br/noticias.php?id=1150
O extrativismo se fortalece e passa a se constituir novamente numa alternativa econômica para as populações tradicionais da Amazônia continuarem sendo os grandes guardiões da floresta. É isso que vem acontecendo com os índios Rikbaktsa, de três terras indígenas do noroeste de Mato Grosso, que depois de 20 anos voltaram a extrair látex de suas seringueiras e entregaram a sua primeira produção na fábrica da empresa Michelin. Os indígenas produziram 3.370 quilos de borracha do tipo Cernambi Virgem Prensado (CVP), que foi vendido a R$ 2,00 o quilo.
Para chegarem a essa produção, cerca de 50 das 200 famílias indígenas participaram da extração do látex em antigos seringais de suas aldeias, que passaram a contar com novas estradas de seringa. O projeto de produção de látex nos antigos seringais fazem parte do projeto União dos Povos da Floresta para Proteção dos Rios Juruena e Aripuanã, que vem sendo financiado pelo programa Petrobras Ambiental.
O coordenador do projeto, engenheiro agrônomo João Manoel Peres, informa que, na próxima safra, a produção de borracha será acrescida das áreas da reserva extrativista Guariba Roosevelt, além da terra dos índios de etnia Arara do Rio Branco. Para o engenheiro João Peres, a retomada da produção de látex pelos Rikbaktsa indica um positivo efeito cascata com as comunidades.
Um exemplo citado é a maior participação de jovens em atividades extrativistas, como já ocorre com a produção de castanha-do-Brasil. Ou seja, os índios de mais velhos estão incentivando filhos e netos para a retomada da atividade. A expectativa é que, além do aumento da produção e da geração de renda, a atividade ajude aos povos a fiscalizar seus territórios e a propiciar a
manutenção das famílias nas aldeias.
A retomada da produção só foi possível graças a parcerias do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aripuanã com o Programa Petrobras Ambiental, a Michelin, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), o PNUD, a Funai e as prefeituras locais, entre outros parceiros.
Para chegarem a essa produção, cerca de 50 das 200 famílias indígenas participaram da extração do látex em antigos seringais de suas aldeias, que passaram a contar com novas estradas de seringa. O projeto de produção de látex nos antigos seringais fazem parte do projeto União dos Povos da Floresta para Proteção dos Rios Juruena e Aripuanã, que vem sendo financiado pelo programa Petrobras Ambiental.
O coordenador do projeto, engenheiro agrônomo João Manoel Peres, informa que, na próxima safra, a produção de borracha será acrescida das áreas da reserva extrativista Guariba Roosevelt, além da terra dos índios de etnia Arara do Rio Branco. Para o engenheiro João Peres, a retomada da produção de látex pelos Rikbaktsa indica um positivo efeito cascata com as comunidades.
Um exemplo citado é a maior participação de jovens em atividades extrativistas, como já ocorre com a produção de castanha-do-Brasil. Ou seja, os índios de mais velhos estão incentivando filhos e netos para a retomada da atividade. A expectativa é que, além do aumento da produção e da geração de renda, a atividade ajude aos povos a fiscalizar seus territórios e a propiciar a
manutenção das famílias nas aldeias.
A retomada da produção só foi possível graças a parcerias do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Aripuanã com o Programa Petrobras Ambiental, a Michelin, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), o PNUD, a Funai e as prefeituras locais, entre outros parceiros.
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