De Povos Indígenas no Brasil
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UEMS inaugura Observatório Solar Indígena na Aldeia Jaguapiru
17/06/2009
Fonte: Douradosagora.com - http://www.douradosagora.com.br/
Nesta sexta-feira (19), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul inaugura o primeiro Observatório Solar Indígena do Brasil instalado em uma escola indígena.
A iniciativa, desenvolvida na Tengatuí Marangatu (Aldeia Jaguapiru), objetiva resgatar parte do conhecimento astronômico destes povos e ensinar conhecimentos indígenas em escolas indígenas.
A construção deste Observatório faz parte do projeto "Etnoastronomia dos Índios Guarani da Região da Grande Dourados", financiado pelo CNPq/MCT e coordenado pelo Prof. Dr. Paulo Souza da Silva, da UEMS.
Segundo o professor Germano Bruno Afonso, Doutor em Astronomia que atua no projeto como Pesquisador Especialista Visitante do CNPq/MCT, o observatório auxiliará no ensino de ciências dentro da escola.
Sua estrutura propõe que se visualize a sombra de uma haste vertical, produzida pelo Sol, para determinar o meio-dia solar, os pontos cardeais e as estações do ano. Com o observatório, destaca o professor, "os alunos visualizam, ao invés de decorar, as noções de espaço e de tempo".
Além da parte prática, Afonso garante que o Observatório Solar também está relacionado com os deuses e a cosmologia indígenas, o que resgata um pouco de suas tradições culturais.
"Cada ponto cardeal representa o domínio de um dos quatro deuses, que ajudaram o deus principal Nhande Ru Ete, cujo domínio é representado pelo ponto mais alto do céu, a criar a Terra e seus habitantes", explica o professor.
Réplicas do Observatório Solar Indígena já foram construídas por ele em prefeituras, museus de ciência e universidades.
O diferencial, segundo Germano, é que "é a primeira vez que está sendo construído um para ser utilizado em uma Escola Indígena, onde a maioria do conteúdo didático é do não-índio, ocidental.
Além disso, causa muita alegria poder restituir aos indígenas o que aprendemos com eles em nossas pesquisas de campo", conclui.
A iniciativa, desenvolvida na Tengatuí Marangatu (Aldeia Jaguapiru), objetiva resgatar parte do conhecimento astronômico destes povos e ensinar conhecimentos indígenas em escolas indígenas.
A construção deste Observatório faz parte do projeto "Etnoastronomia dos Índios Guarani da Região da Grande Dourados", financiado pelo CNPq/MCT e coordenado pelo Prof. Dr. Paulo Souza da Silva, da UEMS.
Segundo o professor Germano Bruno Afonso, Doutor em Astronomia que atua no projeto como Pesquisador Especialista Visitante do CNPq/MCT, o observatório auxiliará no ensino de ciências dentro da escola.
Sua estrutura propõe que se visualize a sombra de uma haste vertical, produzida pelo Sol, para determinar o meio-dia solar, os pontos cardeais e as estações do ano. Com o observatório, destaca o professor, "os alunos visualizam, ao invés de decorar, as noções de espaço e de tempo".
Além da parte prática, Afonso garante que o Observatório Solar também está relacionado com os deuses e a cosmologia indígenas, o que resgata um pouco de suas tradições culturais.
"Cada ponto cardeal representa o domínio de um dos quatro deuses, que ajudaram o deus principal Nhande Ru Ete, cujo domínio é representado pelo ponto mais alto do céu, a criar a Terra e seus habitantes", explica o professor.
Réplicas do Observatório Solar Indígena já foram construídas por ele em prefeituras, museus de ciência e universidades.
O diferencial, segundo Germano, é que "é a primeira vez que está sendo construído um para ser utilizado em uma Escola Indígena, onde a maioria do conteúdo didático é do não-índio, ocidental.
Além disso, causa muita alegria poder restituir aos indígenas o que aprendemos com eles em nossas pesquisas de campo", conclui.
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