De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Coiab promove saída pacífica ao conflito na Terra Indígena Urubú
14/02/2003
Fonte: Coiab-Manaus-AM
A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - Coiab, através do coordenador geral, Jecinaldo Saterê Mawé, e de membros da equipe do setor de saúde, esteve reunida na Quinta-feira, 13, com representantes das comunidades indígenas de Santa Maria da Taboca, Correnteza, São José I, Unidos do Cana, Nossa Sra. Aparecida e Maquira, nas imediações desta última, para discutir uma solução pacífica e negociada ao conflito existente entre indígenas e posseiros na Terra Indígena Urubú, do Povo Mura, no município de Itacoatiara, estado do Amazonas.
A Coiab, segundo o coordenador geral, quer em primeiro lugar tranqüilizar os indígenas, deixando bem claro que a terra está garantida como de posse permanente dos mura, que a regularização está em processo de consolidação. O que interessa neste momento, recomenda Jecinaldo, é não reagir às ameaças praticadas pelos não índios, e se esforçar em construir uma saída negociada, apoiando o reassentamento condigno dos ocupantes de boa fé, os posseiros pobres, que em muitos casos partilham com os índios problemas comuns.
Com relação aos fazendeiros que invadiram propositalmente a terra indígena, o coordenador da Coiab disse que a solução deve ficar nas mãos das autoridades competentes, que devem simplesmente fazer cumprir a lei, isto é, garantir a posse permanente do território imemorial do povo indígena.
O acordo é que a prática de estimular o diálogo e a solução pacífica junto aos indígenas seja também adotada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais junto aos posseiros. Depois desse trabalho, "estaremos nos reunindo com as outras entidades, para encaminhar conjuntamente propostas ao Incra e à Funai, para solucionar por fim o conflito e a demora na regularização da Terra Indígena", conclui Jecinaldo Saterê Mawé.
A Coiab, segundo o coordenador geral, quer em primeiro lugar tranqüilizar os indígenas, deixando bem claro que a terra está garantida como de posse permanente dos mura, que a regularização está em processo de consolidação. O que interessa neste momento, recomenda Jecinaldo, é não reagir às ameaças praticadas pelos não índios, e se esforçar em construir uma saída negociada, apoiando o reassentamento condigno dos ocupantes de boa fé, os posseiros pobres, que em muitos casos partilham com os índios problemas comuns.
Com relação aos fazendeiros que invadiram propositalmente a terra indígena, o coordenador da Coiab disse que a solução deve ficar nas mãos das autoridades competentes, que devem simplesmente fazer cumprir a lei, isto é, garantir a posse permanente do território imemorial do povo indígena.
O acordo é que a prática de estimular o diálogo e a solução pacífica junto aos indígenas seja também adotada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais junto aos posseiros. Depois desse trabalho, "estaremos nos reunindo com as outras entidades, para encaminhar conjuntamente propostas ao Incra e à Funai, para solucionar por fim o conflito e a demora na regularização da Terra Indígena", conclui Jecinaldo Saterê Mawé.
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