De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Pataxós dão trégua à luta pela reserva
29/01/2003
Autor: (Ederivaldo Benedito
Fonte: A Tarde-Salvador-BA
Briga pela área tem raízes em 1930 após arrendamentos
Os índios pataxós hã,hã,hãe deram trégua de 15 dias, desde a última segunda-feira até o julgamento de uma ação deles, contra a liminar do juiz federal Pedro Alberto Holliday, de reintegração de posse favorável a Jayme do Amor e Augusto César Magalhães, na questão das fazendas Serra Verde e Iracema, localizadas na Reserva Catarina Paraguaçu. Desde o dia 20, 400 indígenas ocupavam as fazendas e bloqueavam os acessos aos municípios de Pau Brasil e Itaju do Colônia, de onde foram retiradas as barreiras depois da trégua negociada pelo consultor jurídico da Funai, Waldir Mesquita.
A questão que envolve os hã-hã-hães se arrasta desde 1929, quando o Governo Federal demarcou a Reserva Caramuru-Catarina Paraguaçu. A partir da década de 30, o governo da Bahia passou a conceder títulos arrendatários a agricultores, dando início ao processo de marginalização do povo indígena no Estado. Na reserva existem, atualmente, apenas 1.800 pataxós. Eles estão de posse de pouco mais de 2.500 hectares e disputam a área com cerca de 150 posseiros, que reivindicam a titularidade de 380 fazendas.
Os índios pataxós hã,hã,hãe deram trégua de 15 dias, desde a última segunda-feira até o julgamento de uma ação deles, contra a liminar do juiz federal Pedro Alberto Holliday, de reintegração de posse favorável a Jayme do Amor e Augusto César Magalhães, na questão das fazendas Serra Verde e Iracema, localizadas na Reserva Catarina Paraguaçu. Desde o dia 20, 400 indígenas ocupavam as fazendas e bloqueavam os acessos aos municípios de Pau Brasil e Itaju do Colônia, de onde foram retiradas as barreiras depois da trégua negociada pelo consultor jurídico da Funai, Waldir Mesquita.
A questão que envolve os hã-hã-hães se arrasta desde 1929, quando o Governo Federal demarcou a Reserva Caramuru-Catarina Paraguaçu. A partir da década de 30, o governo da Bahia passou a conceder títulos arrendatários a agricultores, dando início ao processo de marginalização do povo indígena no Estado. Na reserva existem, atualmente, apenas 1.800 pataxós. Eles estão de posse de pouco mais de 2.500 hectares e disputam a área com cerca de 150 posseiros, que reivindicam a titularidade de 380 fazendas.
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