De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Lideranças Xavante protestam contra conselho
20/03/2003
Autor: (Memélia Moreira)
Fonte: Site da Funai
Os líderes Xavante Simão e Raimundo, da terra indígena de São Marcos, manifestaram protestos de descontentamento contra a proposta de criação do Conselho de Política Indigenista, apresentada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Em audiência com o presidente da Funai, Eduardo Almeida, o cacique Raimundo - que em 1980 comandou um forte protesto contra o então presidente da Funai, coronel João Carlos Nobre da Veiga, pelos acordos feitos com madeireiras - "estão sempre nos segurando para povo ficar lá embaixo. Depois chega Governo, ONG e diz que índio não sabe trabalhar. Eu tenho capacidade. Meu povo tem capacidade. Quero que me chamem para discutir isso".
Por sua vez, o cacique Simão protestou contra a fragmentação da Funai dizendo que o atendimento de Saúde, depois que foi entregue à Funasa, "ficou muito ruim. A gente vê comportamento da Funasa e vê que não acompanham nós. É só índio morrendo. Está morrendo fácil demais". Simão criticou ainda o convênio feito entre a Fundação Nacional de Saúde e uma organização não-governamental para o atendimento dos índios. "Nós não estamos gostando", disse ele. Eduardo Almeida, depois de ouvir os protestos e reivindicações, informou aos líderes que o Ministério da Justiça não acatou a proposta encaminhada pelo CIMI que sugeriu a criação do conselho via Medida Provisória.
Por sua vez, o cacique Simão protestou contra a fragmentação da Funai dizendo que o atendimento de Saúde, depois que foi entregue à Funasa, "ficou muito ruim. A gente vê comportamento da Funasa e vê que não acompanham nós. É só índio morrendo. Está morrendo fácil demais". Simão criticou ainda o convênio feito entre a Fundação Nacional de Saúde e uma organização não-governamental para o atendimento dos índios. "Nós não estamos gostando", disse ele. Eduardo Almeida, depois de ouvir os protestos e reivindicações, informou aos líderes que o Ministério da Justiça não acatou a proposta encaminhada pelo CIMI que sugeriu a criação do conselho via Medida Provisória.
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