De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios expulsam presidente da Funai
26/03/2003
Autor: Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: Jornal do Brasil-Rio de Janeiro-RJ
Documentos anexos
Cerca de 40 índios xavantes invadiram ontem uma reunião com o presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Eduardo Aguiar de Almeida, e o forçaram, puxando pelo braço, a sair do prédio. Os índios queriam a destituição do dirigente.
- Um deles, mais forte, me pegou pelo braço e foi me puxando, enquanto outro empurrava por trás. Primeiro eles disseram que iam me levar daqui. Quando chegamos lá embaixo, um disse que eu fosse embora e que não precisava mais voltar - contou Almeida.
A atitude dividiu os próprios índios, que uma vez do lado de fora do prédio, resolveram levar o presidente de volta ao gabinete. Ainda assim, o clima continuou tenso até que agentes da Polícia Federal obrigaram os índios a deixarem a Funai.
Mais tarde, os índios voltaram a se encontrar com Eduardo Almeida, mas a situação mudara completamente. Diversas lideranças indígenas, a começar pelos xavantes, lamentaram a atitude e pediram desculpas. Segundo a Funai, os índios estavam revoltados com a suposta mudança da sede da entidade para Manaus - o que foi desmentido.
O presidente da Funai, no entanto, acredita que os índios foram insuflados por funcionários da entidade em Campinápolis, no Mato Grosso, origem dos 40 xavantes que participaram da agressão.
Segundo o comando da Funai, a origem do problema está em investigações sobre o desvio de recursos públicos, a cargo da Controladoria Gerald a União, além de três inquéritos da Polícia Federal. Eles envolveriam servidores de carreira da Funai e que, portanto, não foram substituídos pela nova administração.
- Na regional de Goiânia há um rombo de R$ 800 mil - afirma o cacique xavante Irineu Hiridu, da aldeia Couto Magalhães, em Campinápolis.
Ainda de acordo com a Funai, os desvios são feitos com a emissão de notas frias e compras superfaturadas.
- Não tenho dúvidas de que o que houve hoje tem ligação com isso - afirma Almeida.
- Um deles, mais forte, me pegou pelo braço e foi me puxando, enquanto outro empurrava por trás. Primeiro eles disseram que iam me levar daqui. Quando chegamos lá embaixo, um disse que eu fosse embora e que não precisava mais voltar - contou Almeida.
A atitude dividiu os próprios índios, que uma vez do lado de fora do prédio, resolveram levar o presidente de volta ao gabinete. Ainda assim, o clima continuou tenso até que agentes da Polícia Federal obrigaram os índios a deixarem a Funai.
Mais tarde, os índios voltaram a se encontrar com Eduardo Almeida, mas a situação mudara completamente. Diversas lideranças indígenas, a começar pelos xavantes, lamentaram a atitude e pediram desculpas. Segundo a Funai, os índios estavam revoltados com a suposta mudança da sede da entidade para Manaus - o que foi desmentido.
O presidente da Funai, no entanto, acredita que os índios foram insuflados por funcionários da entidade em Campinápolis, no Mato Grosso, origem dos 40 xavantes que participaram da agressão.
Segundo o comando da Funai, a origem do problema está em investigações sobre o desvio de recursos públicos, a cargo da Controladoria Gerald a União, além de três inquéritos da Polícia Federal. Eles envolveriam servidores de carreira da Funai e que, portanto, não foram substituídos pela nova administração.
- Na regional de Goiânia há um rombo de R$ 800 mil - afirma o cacique xavante Irineu Hiridu, da aldeia Couto Magalhães, em Campinápolis.
Ainda de acordo com a Funai, os desvios são feitos com a emissão de notas frias e compras superfaturadas.
- Não tenho dúvidas de que o que houve hoje tem ligação com isso - afirma Almeida.
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