De Povos Indígenas no Brasil
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Índios Pataxó Hãhãhãe reiniciam a retomada de suas terras no sul da Bahia
01/04/2003
Autor: (Simone Cavalcante)
Fonte: Site da Funai
Cinqüenta índios Pataxó Hãhãhãe participam do movimento de retomada das terras indígenas no sul da Bahia e avançam do município de Pau Brasil para Itaju do Colônia, na Serra das Alegrias, onde, desde ontem (31/03), ocuparam mais uma fazenda. A cacique Marilene de Jesus dos Santos manifestou sua preocupação pela falta de notícias dos 50 Pataxó, que estão chefiados por Luís Titiá, uma das novas lideranças Hãhãhãe.
A cacique explicou que a nova frente de ocupação das terras foi decidida após o atentado sofrido no último sábado (29) pelos jovens índios Jurani Xavier, de 13 anos e Antonio Justo Neto, depois de uma discussão com vaqueiro, que os acusou de ladrão de cacau. Durante a provocação o vaqueiro atirou contra os índios ferindo-os nas pernas, pescoço e mão. O fato ocorreu quando os dois se dirigiam para uma festa e caminhavam na estrada entre Pau Brasil e Itaju do Colônia, a pouco mais de 500 metros da fazenda Iracema, ocupada pelos índios há 2 anos.
Até o momento, a Polícia Federal não chegou ao local do conflito e a polícia civil se recusou a acompanhar o caso e até mesmo registrar o atentado. A cacique Marilene teme mais represálias do fazendeiro que tem propriedades ocupadas pelos índios e que já mandou queimar a cabana onde eles realizam rituais.
A cacique explicou que a nova frente de ocupação das terras foi decidida após o atentado sofrido no último sábado (29) pelos jovens índios Jurani Xavier, de 13 anos e Antonio Justo Neto, depois de uma discussão com vaqueiro, que os acusou de ladrão de cacau. Durante a provocação o vaqueiro atirou contra os índios ferindo-os nas pernas, pescoço e mão. O fato ocorreu quando os dois se dirigiam para uma festa e caminhavam na estrada entre Pau Brasil e Itaju do Colônia, a pouco mais de 500 metros da fazenda Iracema, ocupada pelos índios há 2 anos.
Até o momento, a Polícia Federal não chegou ao local do conflito e a polícia civil se recusou a acompanhar o caso e até mesmo registrar o atentado. A cacique Marilene teme mais represálias do fazendeiro que tem propriedades ocupadas pelos índios e que já mandou queimar a cabana onde eles realizam rituais.
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