De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Três famílias inteiras de Indígenas são espancadas a pauladas em aldeia no Sul da Bahia por pistoleiros
20/12/2009
Fonte: Web Brasil Indígena - http://www.webbrasilindigena.org/?p=1736
Três famílias inteiras de Indígenas são espancadas a pauladas em aldeia no Sul da Bahia por pistoleiros
Em sua totalidade, os índios conhecidos sob o etnônimo englobante Pataxó Hãhãhãe abarcam, hoje, as etnias Baenã, Pataxó Hãhãhãe, Kamakã, Tupinambá, Kariri-Sapuyá e Gueren. Habitantes da região sul da Bahia, o histórico do contato desses grupos com os não-indígenas se caracterizou por expropriações, deslocamentos forçados, transmissão de doenças e assassinatos. A terra que lhes foi reservada pelo Estado em 1926 foi invadida e em grande parte convertida em fazendas particulares. Apenas a partir da década de 1980 teve início um lento e tortuoso processo de retomada dessas terras, cujo desfecho parece ainda longe, permanecendo a Reserva sub-judice.
Na madrugada de sexta feira dia (18), por volta das 02hs da manhã, a fazenda foi cercada por de 15 pistoleiros fortemente armado com armas de alto calibre e porretes de madeira, eles cercaram as casa das três famílias indígenas dentro na área indígena T.I. Caramuru Catarina Paraguassu na região de Água Vermelha, a 45 minutos de Pau Brasil BA, 534 km de Salvador, a fazenda retomada pelos indígenas da etnia Pataxó Hã hã hãe, a mais de um ano, que estava sendo utilizada em agricultura familiar e sendo preparada para ritual do Toré para agradecer aos espíritos antepassados o bom fechamento do ano e um grande ritual sagrado para a cultura dos Pataxós Hã hã hãe.
As terras ocupadas pelas famílias Pataxó tiveram títulos outorgando pelo falecido ex governador do estado da Bahia António Carlos Magalhães e vendidas e doadas aos fazendeiros da região onde um deles foi o fazendeiro Gilberto Brito Alves que é citado como mandante deste crime bárbaro contra a cultura indígena, contra a família e o direitos do homem.
As famílias foram agredidas, humilhadas e coagidas pelos pistoleiros onde os indígenas foram brutalmente espaçados diante de seus filhos, onde as mulheres não foram poupadas de serem surradas a base de madeiradas pelo corpo todo, e expulsos das terras indígenas ocupadas, foram socorridos para a Fundação Hospitalar de Camacan na cidade de Camacan a 534 km de Capital Baiana de Salvador. Onde permanecem hospitalizados em observação médica ate nossa ultima informação.
WBI - Web Brasil Indígena
Para entender: mais...
Retomada na Aldeia da Água Vermelha
A comunidade indígena Pataxó Hãhãhãe retomou uma areia indígena na região da Água Vermelha que estava nas mãos do fazendeiro Gilberto Brito Alves que estava ocupando a terra indígena por muitos anos. A FUNAI com objetivo de selecionar o problema varias vezes tento entrar em acordo com o fazendeiro para negociar a terra porem ele não aceitou porque a sua meta é perseguir os índios com ameaça de morte e calunha.
Nesta terra os índios já residiram porem foi expulso pelo fazendeiro isso ocorreu porque a nação indígena não tiveram apoio do órgão; mais voltaram e retomaram a sua terra com toda sua comunidade.
Apesar do esforço na luta a comunidade estão sendo ameaçado pelo fazendeiro porque não estão tendo assistência da Policia Federal, mais argumentam que não vão abandonar a luta mais pede a toda as entidade de apoio que ajude a divulgar a casa indígena e auxiliem no apoio aos índios.
Segundo os índios diz que o fazendeiro vem perseguindo o seu povo porque quando retomaram a área encontram animais sob cativeiro são: paca com filhotes pequenos, jabotis, teiú, tatu, onde a metade dos animais que estava boa condição de saúde os índios soltaram na floresta e os que estavam feridos a equipe da FUNAI encaminharam para IBAMA. Com isto a ameaça que o fazendeiro faz é constante e a comunidade está preocupada com esta situação.
Alem disso a comunidade pede a colaboração da justiça que julgue suas terras o mais rápido possível porque estão cansados de tanto sofrer, e sente triste por saber que a questão a suas terras se encontra a 25 anos no Supremo Tribunal Federal mais que nada foi resolvido, mais ainda clama que esta justiça resolva a sua questão da suas terras porque eles têm uma idéia de quem dará um fim nesta historia tão sofrida deste povo só a justiça.
Mas quem deixar mencionado mais uma vez que não estão roubando nada de ninguém apenas resgatando o que são deles que foi tomado pelo os fazendeiros... Como também está disposto retomar suas terras de volta deixadas pelos seus antepassados.
Yonana
Fonte ISA e blog da REDE de Comunicação Índios Online
Em sua totalidade, os índios conhecidos sob o etnônimo englobante Pataxó Hãhãhãe abarcam, hoje, as etnias Baenã, Pataxó Hãhãhãe, Kamakã, Tupinambá, Kariri-Sapuyá e Gueren. Habitantes da região sul da Bahia, o histórico do contato desses grupos com os não-indígenas se caracterizou por expropriações, deslocamentos forçados, transmissão de doenças e assassinatos. A terra que lhes foi reservada pelo Estado em 1926 foi invadida e em grande parte convertida em fazendas particulares. Apenas a partir da década de 1980 teve início um lento e tortuoso processo de retomada dessas terras, cujo desfecho parece ainda longe, permanecendo a Reserva sub-judice.
Na madrugada de sexta feira dia (18), por volta das 02hs da manhã, a fazenda foi cercada por de 15 pistoleiros fortemente armado com armas de alto calibre e porretes de madeira, eles cercaram as casa das três famílias indígenas dentro na área indígena T.I. Caramuru Catarina Paraguassu na região de Água Vermelha, a 45 minutos de Pau Brasil BA, 534 km de Salvador, a fazenda retomada pelos indígenas da etnia Pataxó Hã hã hãe, a mais de um ano, que estava sendo utilizada em agricultura familiar e sendo preparada para ritual do Toré para agradecer aos espíritos antepassados o bom fechamento do ano e um grande ritual sagrado para a cultura dos Pataxós Hã hã hãe.
As terras ocupadas pelas famílias Pataxó tiveram títulos outorgando pelo falecido ex governador do estado da Bahia António Carlos Magalhães e vendidas e doadas aos fazendeiros da região onde um deles foi o fazendeiro Gilberto Brito Alves que é citado como mandante deste crime bárbaro contra a cultura indígena, contra a família e o direitos do homem.
As famílias foram agredidas, humilhadas e coagidas pelos pistoleiros onde os indígenas foram brutalmente espaçados diante de seus filhos, onde as mulheres não foram poupadas de serem surradas a base de madeiradas pelo corpo todo, e expulsos das terras indígenas ocupadas, foram socorridos para a Fundação Hospitalar de Camacan na cidade de Camacan a 534 km de Capital Baiana de Salvador. Onde permanecem hospitalizados em observação médica ate nossa ultima informação.
WBI - Web Brasil Indígena
Para entender: mais...
Retomada na Aldeia da Água Vermelha
A comunidade indígena Pataxó Hãhãhãe retomou uma areia indígena na região da Água Vermelha que estava nas mãos do fazendeiro Gilberto Brito Alves que estava ocupando a terra indígena por muitos anos. A FUNAI com objetivo de selecionar o problema varias vezes tento entrar em acordo com o fazendeiro para negociar a terra porem ele não aceitou porque a sua meta é perseguir os índios com ameaça de morte e calunha.
Nesta terra os índios já residiram porem foi expulso pelo fazendeiro isso ocorreu porque a nação indígena não tiveram apoio do órgão; mais voltaram e retomaram a sua terra com toda sua comunidade.
Apesar do esforço na luta a comunidade estão sendo ameaçado pelo fazendeiro porque não estão tendo assistência da Policia Federal, mais argumentam que não vão abandonar a luta mais pede a toda as entidade de apoio que ajude a divulgar a casa indígena e auxiliem no apoio aos índios.
Segundo os índios diz que o fazendeiro vem perseguindo o seu povo porque quando retomaram a área encontram animais sob cativeiro são: paca com filhotes pequenos, jabotis, teiú, tatu, onde a metade dos animais que estava boa condição de saúde os índios soltaram na floresta e os que estavam feridos a equipe da FUNAI encaminharam para IBAMA. Com isto a ameaça que o fazendeiro faz é constante e a comunidade está preocupada com esta situação.
Alem disso a comunidade pede a colaboração da justiça que julgue suas terras o mais rápido possível porque estão cansados de tanto sofrer, e sente triste por saber que a questão a suas terras se encontra a 25 anos no Supremo Tribunal Federal mais que nada foi resolvido, mais ainda clama que esta justiça resolva a sua questão da suas terras porque eles têm uma idéia de quem dará um fim nesta historia tão sofrida deste povo só a justiça.
Mas quem deixar mencionado mais uma vez que não estão roubando nada de ninguém apenas resgatando o que são deles que foi tomado pelo os fazendeiros... Como também está disposto retomar suas terras de volta deixadas pelos seus antepassados.
Yonana
Fonte ISA e blog da REDE de Comunicação Índios Online
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