De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Agricultores rasgam escrituras em protesto no RS
27/01/2010
Fonte: G1 - http://migre.me/hQVX
Eles reclamam de demarcação de terra indígena.
Funai diz que documentos que comprovam propriedade serão analisados.
Agricultores de Getúlio Vargas (RS) queimaram cópias das escrituras das propriedades em num protesto contra a demarcação de terras indígenas.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou um laudo que determina a desapropriação de uma área onde moram mais de 300 famílias de agricultores.
Cento e vinte tratores e caminhões foram usados para interromper o trânsito em frente ao cartório de registros de Getúlio Vargas.
O protesto, que mobilizou mais de 300 agricultores, critica um decreto da Funai, publicado em novembro do ano passado.
Quatro mil, duzentos e trinta hectares de terras dos municípios de Getúlio Vargas, Erechim e Erebango pertenceriam aos índios. Na área denominada Mato Preto, onde moram 330 famílias de produtores rurais, a Funai quer assentar 63 indígenas.
O agricultor Severino Reginato vive há 80 anos na área que pode virar reserva indígena. "Nasci, me criei e estou trabalhando lá. E queria ficar no meu lugar", disse.
Para mostrar indignação e revolta pelo caso, os manifestantes queimaram cópias centenárias de escrituras de terras.
Os agricultores têm prazo até fevereiro para contestar o laudo da Funai. Eles precisam comprovar, com documentos, que a área foi colonizada no início do século passado. De acordo com a Funai, o material encaminhado para o órgão também será analisado pelo Ministério da Justiça.
Funai diz que documentos que comprovam propriedade serão analisados.
Agricultores de Getúlio Vargas (RS) queimaram cópias das escrituras das propriedades em num protesto contra a demarcação de terras indígenas.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou um laudo que determina a desapropriação de uma área onde moram mais de 300 famílias de agricultores.
Cento e vinte tratores e caminhões foram usados para interromper o trânsito em frente ao cartório de registros de Getúlio Vargas.
O protesto, que mobilizou mais de 300 agricultores, critica um decreto da Funai, publicado em novembro do ano passado.
Quatro mil, duzentos e trinta hectares de terras dos municípios de Getúlio Vargas, Erechim e Erebango pertenceriam aos índios. Na área denominada Mato Preto, onde moram 330 famílias de produtores rurais, a Funai quer assentar 63 indígenas.
O agricultor Severino Reginato vive há 80 anos na área que pode virar reserva indígena. "Nasci, me criei e estou trabalhando lá. E queria ficar no meu lugar", disse.
Para mostrar indignação e revolta pelo caso, os manifestantes queimaram cópias centenárias de escrituras de terras.
Os agricultores têm prazo até fevereiro para contestar o laudo da Funai. Eles precisam comprovar, com documentos, que a área foi colonizada no início do século passado. De acordo com a Funai, o material encaminhado para o órgão também será analisado pelo Ministério da Justiça.
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