De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Lideranças indígenas querem ensino fundamental nas aldeias
24/02/2010
Autor: Julie Rocha
Fonte: Agência Pará - http://www.agenciapara.com.br/exibe_noticias_new.asp?id_ver=58760
Cerca de 32 índios Tembé do município de Tomé-Açú, nordeste paraense, foram recebidos por uma equipe de assessores e técnicos da Coordenação de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para falar sobre a possibilidade de uma intervenção estadual na implantação de 5ª a 8ª série do ensino fundamental nas aldeias Nova, Acará Mirim, Cuxiu Mirim, Turé Mariqui, Tek Nay e Arumateua. A reunião ocorreu nesta terça feira (23), no auditório da Seduc.
Segundo relatou o líder da aldeia Turé Mariqui, o índio Lúcio Gusmão Tembé, muitos alunos estão sem estudar porque as escolas localizadas nas aldeias ofertam apenas ensino fundamental de 1ª a 4ª série. "Eles ficam parados porque não têm como se deslocar para a cidade. Alguns alunos pegavam carro de madrugada, mas acabaram desistindo. Agora temos que procurar uma saída para que os alunos já iniciem a 5 série esse ano".
A indígena Nazaré Coutinho Pereira, da aldeia Acará Mirim, disse que está preocupada com a situação das quatro filhas. Segundo ela, a escola municipal que oferta ensino de 5ª a 8ª série mais próxima fica a 15 km da aldeia. "Tenho duas filhas que terminaram a 4ª série há dois anos e mais duas que estão paradas há quatro anos. Elas têm vontade de ir pra cidade, mas não tenho condição e nem parente que more lá", desabafou.
Ainda esta semana, a assessoria de gabinete da Seduc deve agendar uma reunião com a Secretaria de Educação de Tomé-Açú. "Vamos saber se há condições de que as prefeituras implantem essas séries nas aldeias, ou ver de que forma estabelecer essa parceria, já que o ensino em Tomé-Açu é municipalizado", disse Edilene Costa, técnica da Coordenação de Educação Escolar Indígena. As lideranças indígenas também ficaram responsáveis por fazer um levantamento em cada aldeia sobre o número de alunos que necessitam voltar a estudar.
Julie Rocha - Seduc
Segundo relatou o líder da aldeia Turé Mariqui, o índio Lúcio Gusmão Tembé, muitos alunos estão sem estudar porque as escolas localizadas nas aldeias ofertam apenas ensino fundamental de 1ª a 4ª série. "Eles ficam parados porque não têm como se deslocar para a cidade. Alguns alunos pegavam carro de madrugada, mas acabaram desistindo. Agora temos que procurar uma saída para que os alunos já iniciem a 5 série esse ano".
A indígena Nazaré Coutinho Pereira, da aldeia Acará Mirim, disse que está preocupada com a situação das quatro filhas. Segundo ela, a escola municipal que oferta ensino de 5ª a 8ª série mais próxima fica a 15 km da aldeia. "Tenho duas filhas que terminaram a 4ª série há dois anos e mais duas que estão paradas há quatro anos. Elas têm vontade de ir pra cidade, mas não tenho condição e nem parente que more lá", desabafou.
Ainda esta semana, a assessoria de gabinete da Seduc deve agendar uma reunião com a Secretaria de Educação de Tomé-Açú. "Vamos saber se há condições de que as prefeituras implantem essas séries nas aldeias, ou ver de que forma estabelecer essa parceria, já que o ensino em Tomé-Açu é municipalizado", disse Edilene Costa, técnica da Coordenação de Educação Escolar Indígena. As lideranças indígenas também ficaram responsáveis por fazer um levantamento em cada aldeia sobre o número de alunos que necessitam voltar a estudar.
Julie Rocha - Seduc
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