De Povos Indígenas no Brasil
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Noticias
Incra cadastra famílias que ocupam terra indígena Tembé
27/05/2003
Fonte: O Liberal-Belém-PA
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) começa hoje a fazer o cadastro das cerca de 100 famílias que ocupam terras indígenas na localidade de Bacaba, município de Santa Luzia do Pará, no Alto Rio Guamá.
De acordo com o superintendente do Incra, Roberto Faro, esse trabalho deve ser concluído amanhã. Durante o cadastro os técnicos vão identificar quais são as famílias que se enquadram no perfil dos clientes da reforma agrária. Entre as exigências está a de ter como única fonte de renda a agricultura e não ter outra área de terra.
Roberto Faro afirmou que após o cadastramento, o Incra vai em busca de outras áreas para assentar os colonos. Comerciantes e grandes proprietários de terra, garantiu ele, vão ser obrigados a deixar a área sem a ajuda do Incra.
Ontem, o superintendente do Instituto se reuniu com o Ministério Público Federal para definir os detalhes do cadastro e também para pedir mais tempo para remanejar as famílias. "Será impossível fazer esse trabalho dentro de oito dias", disse Faro.
O prazo de oito dias foi pedido pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e determinado pela Justiça. No final da semana passada, segundo ele, oficiais de Justiça foram até a casa dos colonos para entregar as ordens de despejo. "Eu sei da desconfiança que os índios têm porque esse assunto já foi discutido várias vezes, mas a gente está se comprometendo a fazer", afirmou. O conflito entre índios e colonos no Alto Rio Guamá já dura mais de 40 anos. Em 1996, índios chegaram a invadir a vila de Livramento e foram feitos reféns. Há informações de que muitos dos colonos que estão hoje na Vila Bacaba já teriam sido idenizados pelo Incra e após receber o dinheiro pelas terras voltaram a ocupar terras indígenas.
No último confronto, há cerca de duas semanas, os índios fizeram reféms três funcionários da Funai. Eles pedem pressa na desocupação da área e acusam os colonos de estarem "a serviço" de grandes madeireiros da região.
De acordo com o superintendente do Incra, Roberto Faro, esse trabalho deve ser concluído amanhã. Durante o cadastro os técnicos vão identificar quais são as famílias que se enquadram no perfil dos clientes da reforma agrária. Entre as exigências está a de ter como única fonte de renda a agricultura e não ter outra área de terra.
Roberto Faro afirmou que após o cadastramento, o Incra vai em busca de outras áreas para assentar os colonos. Comerciantes e grandes proprietários de terra, garantiu ele, vão ser obrigados a deixar a área sem a ajuda do Incra.
Ontem, o superintendente do Instituto se reuniu com o Ministério Público Federal para definir os detalhes do cadastro e também para pedir mais tempo para remanejar as famílias. "Será impossível fazer esse trabalho dentro de oito dias", disse Faro.
O prazo de oito dias foi pedido pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e determinado pela Justiça. No final da semana passada, segundo ele, oficiais de Justiça foram até a casa dos colonos para entregar as ordens de despejo. "Eu sei da desconfiança que os índios têm porque esse assunto já foi discutido várias vezes, mas a gente está se comprometendo a fazer", afirmou. O conflito entre índios e colonos no Alto Rio Guamá já dura mais de 40 anos. Em 1996, índios chegaram a invadir a vila de Livramento e foram feitos reféns. Há informações de que muitos dos colonos que estão hoje na Vila Bacaba já teriam sido idenizados pelo Incra e após receber o dinheiro pelas terras voltaram a ocupar terras indígenas.
No último confronto, há cerca de duas semanas, os índios fizeram reféms três funcionários da Funai. Eles pedem pressa na desocupação da área e acusam os colonos de estarem "a serviço" de grandes madeireiros da região.
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