De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Triagem revela impostores
20/03/2010
Autor: Tayana Martins
Fonte: A Crítica (AM) - http://www.acritica.com.br
Dos 79 indígenas retirados de um terreno particular entre o Campos Sales e Parque São Pedro, na Zona Norte de Manaus, e abrigados em um prédio na rua Bernardo Ramos, Centro, 11 não foram reconhecidos como indígenas na triagem feita pela Secretaria Estadual dos Povos Indígenas (Seind). De acordo com o secretário Jecinaldo Sataré, durante a triagem, foi aplicado um questionário e essas 11 pessoas não souberam responder de qual comunidade indígena faziam parte e outras informações sobre a localização da comunidade e nomes de lideranças indígenas.
Sateré informou que irá conversar com essas 11 pessoas e solicitar que elas se retirem do abrigo. "Iremos ver de que forma essas pessoas poderão receber assistência de outras secretarias do Estado", disse.
A Seind detectou, durante a triagem, concluída na última quinta-feira, que 12 indígenas possuem o Registro Administrativo de Nascimento de Índio (RANI) e outros 31 não têm o documento, mas apresentaram informações sobre as comunidades indígenas onde viviam. A Fundação Nacional do Índio (Funai) deve iniciar, nesta segunda-feira, uma pesquisa com essas pessoas para verificar se as informações são verdadeiras. "Dentro dos próximos 20 dias deveremos definir qual será o programa de moradia dos indígenas", apontou o secretário.
O cacique Sebastião Cocama, representante do grupo de indígenas, não concorda com a saída das 11 pessoas e afirmou que muitos indígenas não conseguiram tirar o registro por questões burocráticas. "Eu conheço meu povo e não é um pedaço de papel que vai determinar a origem deles, vamos conversar com representantes da Funai e Seind para resolver a situação deles", disse.
Local apertado
No início deste mês os indígenas foram retirados do terreno invadido e foram levados para um prédio de dois andares alugado pela Seind. A secretaria também está fornecendo alimentação a eles. Ontem, os indígenas reclamaram que o local onde eles estão é apertado e afirmaram que gostariam que a definição do governo sobre o programa de moradia saísse mais rápido. "Estamos felizes com o apoio que estamos recebendo, mas precisamos de uma definição. Temos muitas crianças vivendo nesse local apertado", relatou o cacique.
De acordo com o representante, os índios conseguiram doações de malhadeiras e estão pescando para complementar a alimentação das famílias. "Só queremos saber para onde iremos definitivamente, não podemos ficar muito tempo assim", afirmou Cocama.
http://www.acritica.com.br/content/not-detail_busca.asp?materia_id=157904&ed=3070&dt=20/03/2010
Sateré informou que irá conversar com essas 11 pessoas e solicitar que elas se retirem do abrigo. "Iremos ver de que forma essas pessoas poderão receber assistência de outras secretarias do Estado", disse.
A Seind detectou, durante a triagem, concluída na última quinta-feira, que 12 indígenas possuem o Registro Administrativo de Nascimento de Índio (RANI) e outros 31 não têm o documento, mas apresentaram informações sobre as comunidades indígenas onde viviam. A Fundação Nacional do Índio (Funai) deve iniciar, nesta segunda-feira, uma pesquisa com essas pessoas para verificar se as informações são verdadeiras. "Dentro dos próximos 20 dias deveremos definir qual será o programa de moradia dos indígenas", apontou o secretário.
O cacique Sebastião Cocama, representante do grupo de indígenas, não concorda com a saída das 11 pessoas e afirmou que muitos indígenas não conseguiram tirar o registro por questões burocráticas. "Eu conheço meu povo e não é um pedaço de papel que vai determinar a origem deles, vamos conversar com representantes da Funai e Seind para resolver a situação deles", disse.
Local apertado
No início deste mês os indígenas foram retirados do terreno invadido e foram levados para um prédio de dois andares alugado pela Seind. A secretaria também está fornecendo alimentação a eles. Ontem, os indígenas reclamaram que o local onde eles estão é apertado e afirmaram que gostariam que a definição do governo sobre o programa de moradia saísse mais rápido. "Estamos felizes com o apoio que estamos recebendo, mas precisamos de uma definição. Temos muitas crianças vivendo nesse local apertado", relatou o cacique.
De acordo com o representante, os índios conseguiram doações de malhadeiras e estão pescando para complementar a alimentação das famílias. "Só queremos saber para onde iremos definitivamente, não podemos ficar muito tempo assim", afirmou Cocama.
http://www.acritica.com.br/content/not-detail_busca.asp?materia_id=157904&ed=3070&dt=20/03/2010
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