De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Morte gera tensão entre índios e brancos
01/07/2003
Autor: MARIELISE FERREIRA
Fonte: Zero Hora-Porto Alegre-RS
Assassinato de líder de movimento de demarcação causa indignação entre indígenas
Representantes do Ministério Público Estadual e Federal estarão na tarde de hoje em Faxinalzinho, no norte do Estado, para tentar reduzir o clima de tensão existente entre índios caingangues e agricultores.
Desde o assassinato do índio Adílso Cardoso, na madrugada de sábado, duas rodovias de acesso à cidade estão bloqueadas pelos índios, que pedem a prisão de suspeitos do crime.
Cardoso morreu com uma facada no pescoço enquanto dormia ao lado de um salão comunitário, onde havia participado de uma festa junina. A morte provocou a revolta dos 1,7 mil caingangues que vivem na Reserva Indígena de Votouro, no município vizinho de Benjamin Constant do Sul.
Cardoso morava com a mulher e três filhos num acampamento montado pelos caingangues no interior de Faxinalzinho. Ele era um dos líderes do movimento que reivindica a demarcação de 15 mil hectares como área indígena.
Embora os índios que vivem na reserva não concordem com a opinião dos acampados, de que o crime estaria relacionado à disputa pelas terras, foram mantidos bloqueios ontem na rodovia que liga Faxinalzinho a Benjamin Constant do Sul (RST-287) e numa estrada vicinal que liga Erval Grande a Faxinalzinho.
Os bloqueios impedem o escoamento da safra e entrega de aves e suínos a frigoríficos da região.
Ontem, as aulas foram suspensas em todo o município. Na noite de domingo um grupo de índios teria ameaçado o prefeito da cidade, Ivori Sartori (PTB), exigindo providências para a elucidação do crime. Sartori pretende pedir na Justiça a liberação das estradas.
Uma comissão organizada pelos agricultores para defender a posse das terras se reuniu ontem na Câmara de Vereadores para discutir a falta de segurança.
Os agricultores foram orientados a não realizarem festas com a venda de bebidas alcoólicas. Uma revista em veículos de índios e brancos resultou na apreensão de 15 facas.
A Polícia Civil de São Valentim instaurou inquérito, tomou depoimentos de pessoas que participaram da festa e já tem um suspeito do crime.
Representantes do Ministério Público Estadual e Federal estarão na tarde de hoje em Faxinalzinho, no norte do Estado, para tentar reduzir o clima de tensão existente entre índios caingangues e agricultores.
Desde o assassinato do índio Adílso Cardoso, na madrugada de sábado, duas rodovias de acesso à cidade estão bloqueadas pelos índios, que pedem a prisão de suspeitos do crime.
Cardoso morreu com uma facada no pescoço enquanto dormia ao lado de um salão comunitário, onde havia participado de uma festa junina. A morte provocou a revolta dos 1,7 mil caingangues que vivem na Reserva Indígena de Votouro, no município vizinho de Benjamin Constant do Sul.
Cardoso morava com a mulher e três filhos num acampamento montado pelos caingangues no interior de Faxinalzinho. Ele era um dos líderes do movimento que reivindica a demarcação de 15 mil hectares como área indígena.
Embora os índios que vivem na reserva não concordem com a opinião dos acampados, de que o crime estaria relacionado à disputa pelas terras, foram mantidos bloqueios ontem na rodovia que liga Faxinalzinho a Benjamin Constant do Sul (RST-287) e numa estrada vicinal que liga Erval Grande a Faxinalzinho.
Os bloqueios impedem o escoamento da safra e entrega de aves e suínos a frigoríficos da região.
Ontem, as aulas foram suspensas em todo o município. Na noite de domingo um grupo de índios teria ameaçado o prefeito da cidade, Ivori Sartori (PTB), exigindo providências para a elucidação do crime. Sartori pretende pedir na Justiça a liberação das estradas.
Uma comissão organizada pelos agricultores para defender a posse das terras se reuniu ontem na Câmara de Vereadores para discutir a falta de segurança.
Os agricultores foram orientados a não realizarem festas com a venda de bebidas alcoólicas. Uma revista em veículos de índios e brancos resultou na apreensão de 15 facas.
A Polícia Civil de São Valentim instaurou inquérito, tomou depoimentos de pessoas que participaram da festa e já tem um suspeito do crime.
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