De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Prefeito amplia luto em Gramado dos Loureiros e mantém suspensão das aulas na cidade
08/06/2010
Autor: Marielise Ferreira
Fonte: Zero Hora - http://zerohora.clicrbs.com.br/
Mais de 500 alunos foram dispensados das aulas
Atualizada às 20h48min
Marielise Ferreira | marielise.ferreira@zerohora.com.br
No oitavo dia de cerco aos integrantes da quadrilha de assaltantes de banco que matou duas pessoas no dia 2 de junho em Gramado dos Loureiros, no norte do Estado, o prefeito do município, Antônio João Ceresolli, decidiu estender o período de luto na cidade.
O luto, que já durava três dias, deve continuar até sexta, mantendo fechadas as instituições públicas municipais e as escolas.
Com isso, os 230 alunos da rede municipal e os 300 estudantes da rede estadual de ensino foram dispensados das aulas, já que o transporte escolar se tornou perigoso.
- Podiam atacar e pegar alunos como reféns, então achamos melhor suspender as aulas até a próxima semana - disse o prefeito.
Em uma reunião na tarde desta terça-feira, envolvendo as polícias militar e civil, também decidiu-se que o raio de ação será ampliado pela Brigada Militar.
As buscas incessantes feitas pela Brigada Militar acabaram por não prender mais ninguém até a noite de terça-feira. Apesar da imensa quantidade de denúncias e relatos de moradores sobre suspeitos, ao verificar a situação a denúncia acabava por não se concretizar. Cinco suspeitos que chegaram a ser detidos e ouvidos na Delegacia de Polícia foram liberados, porque não havia prova concreta de ligação com a quadrilha.
Na manhã de ontem suspeitos teriam sido vistos andando em lavouras e houve suspeita de que um galpão teria servido de abrigo para os fugitivos, mas nada foi confirmado.
Conforme o coronel do CRPO Planalto Pedro Luiz Lima, que coordena a ação dos policiais militares, o raio de ação será ampliado para 50 quilômetros do ponto de origem do crime. A região foi dividida em setores e durante a quarta-feira será feita uma varredura percorrendo-se 25 quilômetros para todos os lados da área abrangida.
O reforço do helicóptero e de quatro cães farejadores levados de Porto Alegre também serão mantidos na região.
- Apesar de não haver nenhuma comunicação nova de que estejam nesta área, não temos prova de que não estejam na região, por isso vamos intensificar o trabalho - salienta o coronel.
A Brigada Militar também está incrementando o serviço de informações e inteligência, para colher provas e fornecê-las à Polícia Civil, de forma que possam fundamentar novas prisões. Levantamentos neste sentido foram repassados à Delegada Cinara Freitas na tarde de ontem, durante uma reunião. Lima disse estar convencido de que os assaltantes são conhecidos na área e que tiveram apoio dentro da reserva indígena, dificultando a sua prisão.
O clima na cidade entre os moradores continua tenso. Amedrontados, os habitantes evitam sair de casa e muitos deixaram as propriedades rurais e se mudaram para a casa de parentes.
A expectativa da população é que os homens sejam presos para que a vida volte ao normal.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2930179.xml
Atualizada às 20h48min
Marielise Ferreira | marielise.ferreira@zerohora.com.br
No oitavo dia de cerco aos integrantes da quadrilha de assaltantes de banco que matou duas pessoas no dia 2 de junho em Gramado dos Loureiros, no norte do Estado, o prefeito do município, Antônio João Ceresolli, decidiu estender o período de luto na cidade.
O luto, que já durava três dias, deve continuar até sexta, mantendo fechadas as instituições públicas municipais e as escolas.
Com isso, os 230 alunos da rede municipal e os 300 estudantes da rede estadual de ensino foram dispensados das aulas, já que o transporte escolar se tornou perigoso.
- Podiam atacar e pegar alunos como reféns, então achamos melhor suspender as aulas até a próxima semana - disse o prefeito.
Em uma reunião na tarde desta terça-feira, envolvendo as polícias militar e civil, também decidiu-se que o raio de ação será ampliado pela Brigada Militar.
As buscas incessantes feitas pela Brigada Militar acabaram por não prender mais ninguém até a noite de terça-feira. Apesar da imensa quantidade de denúncias e relatos de moradores sobre suspeitos, ao verificar a situação a denúncia acabava por não se concretizar. Cinco suspeitos que chegaram a ser detidos e ouvidos na Delegacia de Polícia foram liberados, porque não havia prova concreta de ligação com a quadrilha.
Na manhã de ontem suspeitos teriam sido vistos andando em lavouras e houve suspeita de que um galpão teria servido de abrigo para os fugitivos, mas nada foi confirmado.
Conforme o coronel do CRPO Planalto Pedro Luiz Lima, que coordena a ação dos policiais militares, o raio de ação será ampliado para 50 quilômetros do ponto de origem do crime. A região foi dividida em setores e durante a quarta-feira será feita uma varredura percorrendo-se 25 quilômetros para todos os lados da área abrangida.
O reforço do helicóptero e de quatro cães farejadores levados de Porto Alegre também serão mantidos na região.
- Apesar de não haver nenhuma comunicação nova de que estejam nesta área, não temos prova de que não estejam na região, por isso vamos intensificar o trabalho - salienta o coronel.
A Brigada Militar também está incrementando o serviço de informações e inteligência, para colher provas e fornecê-las à Polícia Civil, de forma que possam fundamentar novas prisões. Levantamentos neste sentido foram repassados à Delegada Cinara Freitas na tarde de ontem, durante uma reunião. Lima disse estar convencido de que os assaltantes são conhecidos na área e que tiveram apoio dentro da reserva indígena, dificultando a sua prisão.
O clima na cidade entre os moradores continua tenso. Amedrontados, os habitantes evitam sair de casa e muitos deixaram as propriedades rurais e se mudaram para a casa de parentes.
A expectativa da população é que os homens sejam presos para que a vida volte ao normal.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2930179.xml
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