De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Exército brasileiro é acusado de maus-tratos contra peruanos
16/07/2003
Fonte: Zero Hora-Porto Alegre-RS
Incidente ocorreu quando militares levavam madeira ilegal apreendida na fronteira.
A ação do Exército brasileiro no Rio Javari, que marca um trecho da fronteira entre o país e o Peru, provocou acusações de maus-tratos contra peruanos pelo governador da Província de Loreto (noroeste do Peru), Robinson Rivadeneyra.
O incidente começou quando militares brasileiros transportavam um lote de madeira ilegal apreendido por índios mayurunas, que vivem em território brasileiro. Segundo o Exército, um grupo de peruanos tentou impedir, ontem, a passagem das jangadas de toras que eram escoltadas por militares do 8ª Batalhão de Selva.
- O incidente foi contornado, e a madeira prossegue pelo rio em direção a Tabatinga (cidade brasileira na fronteira do Peru e da Colômbia), onde deve chegar em oito dias - afirmou uma nota do Centro de Comunicação do Exército.
Segundo relato de Rivadeneyra à agência de notícias France Presse, os militares brasileiros usaram de força contra cidadãos peruanos.
- Não houve disparos, nem confronto, mas houve uso da força e maus-tratos contra uma senhora que foi agredida com a culatra de um fuzil - afirmou.
Segundo ele, há imagens "dramáticas" gravadas em vídeo. Ainda de acordo com o governador, a ação envolveu cerca de cem militares apoiados por um helicóptero e três lanchas. O encontro entre os brasileiros e os peruanos se deu ao longo do rio, em águas internacionais.
A assessoria de imprensa do Exército afirma que a confusão começou quando dois agentes do Inrena (órgão peruano equivalente ao Ibama) pediram ao comandante do 1º Pelotão Especial de Fronteira que interviesse para liberar a madeira apreendida pelos mayurunas.
- Diante da recusa do comandante, os dois agentes e um oficial da Polícia Nacional peruana prenderam vários índios mayurunas e dois agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai) que navegavam pelo Rio Javari - diz o Exército.
O embaixador brasileiro em Lima, André Amado, teve de intervir para que os brasileiros fossem soltos pela polícia. Até as 20h30min de ontem, nem a embaixada brasileira no Peru nem o Itamaraty haviam recebido um pedido oficial de explicações do governo de Lima.
A ação do Exército brasileiro no Rio Javari, que marca um trecho da fronteira entre o país e o Peru, provocou acusações de maus-tratos contra peruanos pelo governador da Província de Loreto (noroeste do Peru), Robinson Rivadeneyra.
O incidente começou quando militares brasileiros transportavam um lote de madeira ilegal apreendido por índios mayurunas, que vivem em território brasileiro. Segundo o Exército, um grupo de peruanos tentou impedir, ontem, a passagem das jangadas de toras que eram escoltadas por militares do 8ª Batalhão de Selva.
- O incidente foi contornado, e a madeira prossegue pelo rio em direção a Tabatinga (cidade brasileira na fronteira do Peru e da Colômbia), onde deve chegar em oito dias - afirmou uma nota do Centro de Comunicação do Exército.
Segundo relato de Rivadeneyra à agência de notícias France Presse, os militares brasileiros usaram de força contra cidadãos peruanos.
- Não houve disparos, nem confronto, mas houve uso da força e maus-tratos contra uma senhora que foi agredida com a culatra de um fuzil - afirmou.
Segundo ele, há imagens "dramáticas" gravadas em vídeo. Ainda de acordo com o governador, a ação envolveu cerca de cem militares apoiados por um helicóptero e três lanchas. O encontro entre os brasileiros e os peruanos se deu ao longo do rio, em águas internacionais.
A assessoria de imprensa do Exército afirma que a confusão começou quando dois agentes do Inrena (órgão peruano equivalente ao Ibama) pediram ao comandante do 1º Pelotão Especial de Fronteira que interviesse para liberar a madeira apreendida pelos mayurunas.
- Diante da recusa do comandante, os dois agentes e um oficial da Polícia Nacional peruana prenderam vários índios mayurunas e dois agentes da Fundação Nacional do Índio (Funai) que navegavam pelo Rio Javari - diz o Exército.
O embaixador brasileiro em Lima, André Amado, teve de intervir para que os brasileiros fossem soltos pela polícia. Até as 20h30min de ontem, nem a embaixada brasileira no Peru nem o Itamaraty haviam recebido um pedido oficial de explicações do governo de Lima.
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