De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Pontilhões são destruídos pelos caingangues
23/08/2003
Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS
Os índios caingangues de Faxinalzinho intensificaram ontem sua ação de protesto na região. Segundo o secretário municipal de Administração, Élson Pelin, após fechar a estrada entre a cidade e Erval Grande, quinta-feira, o grupo abriu buracos na via e destruiu pontilhões. De acordo com ele, os indígenas aguardaram a chegada de técnicos da Funai até as 14 horas dessa sexta-feira. Como os representantes não apareceram, a reação foi rápida.
O secretário explicou que havia a perspectiva da presença dos técnicos da fundação para uma reunião com as partes envolvidas no início da noite. Ao longo do dia, contudo, os índios não permitiram a circulação dos caminhões que costumeiramente recolhem leite. 'Um motorista entrou em uma propriedade para buscar o produto, porém foi impedido de sair dela', contou.
Pelin declarou ainda que os indígenas estariam reivindicando mais que os 31 mil hectares iniciais de terra. 'Já falam em área superior a 40 mil hectares. Isso dá parte das cidades de Faxinalzinho, Benjamin Constant do Sul, Itatiba do Sul e Erval Grande', somou. Questionado se a Brigada Militar tomou providências quanto à ação dos índios, o secretário mostrou-se desanimado. 'Esse é o problema. A BM não se manifesta', disse. As partes envolvidas, porém, exigem a posição definitiva da Funai sobre a questão
O secretário explicou que havia a perspectiva da presença dos técnicos da fundação para uma reunião com as partes envolvidas no início da noite. Ao longo do dia, contudo, os índios não permitiram a circulação dos caminhões que costumeiramente recolhem leite. 'Um motorista entrou em uma propriedade para buscar o produto, porém foi impedido de sair dela', contou.
Pelin declarou ainda que os indígenas estariam reivindicando mais que os 31 mil hectares iniciais de terra. 'Já falam em área superior a 40 mil hectares. Isso dá parte das cidades de Faxinalzinho, Benjamin Constant do Sul, Itatiba do Sul e Erval Grande', somou. Questionado se a Brigada Militar tomou providências quanto à ação dos índios, o secretário mostrou-se desanimado. 'Esse é o problema. A BM não se manifesta', disse. As partes envolvidas, porém, exigem a posição definitiva da Funai sobre a questão
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