De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Reserva de índios já perdeu 2 mil hectares
16/09/2010
Autor: Dhiego Maia
Fonte: Diário de Cuiába - http://www.diariodecuiaba.com.br/
A reserva indígena Serra Morena, da etnia dos cinta-larga, localizada no município de Juína, distante 735 quilômetros de Cuiabá, já perdeu mais de dois mil hectares de vegetação nos últimos anos, segundo monitoramento do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Serra Morena e a reserva Aripuanã, que concentram em suas terras pouco mais de 800 cinta-Largas, têm sido alvo de operações ambientais que visam coibir a extração, o transporte e a venda ilegal de madeira pertencente a terras da União.
A crescente urbanização cada vez mais próxima das reservas, os processos de colonização e as longas distâncias dessas áreas do poder constituído têm facilitado os ilícitos ambientais.
Até o momento, a Operação Arco de Fogo já prendeu 12 pessoas entre madeireiros e caminhoneiros que insistem em estabelecer atividade madeireira ilegal na região. As duas reservas são palco de ilícitos ambientais há décadas. Os responsáveis pela devastação abrem estradas no meio da floresta e chegam a montar serrarias móveis, aptas a serem desmontadas com a aproximação dos agentes de fiscalização.
De acordo com informações do chefe da Divisão de Controle e Fiscalização do Ibama, Luciano Guerra Cotta, a vida miserável que os indígenas levavam é que propiciou a entrada de grandes grupos de madeireiros pela região. "Foi constatada a situação de miséria encontrada nas aldeias. Isso os isolou dos órgãos públicos", revela.
Desamparados pelos órgãos públicos, os indígenas passaram a confiar nos madeireiros, que, em troca da exploração, revertia aos índios pequenas doações de alimentos, presentes e combustíveis. Mas a situação se reverteu. "Os índios foram esclarecidos de que os aliciadores pagavam 20 vezes menos o que a madeira extraída valia".
A operação agora busca identificar quem realmente participou da degradação das terras dos cinta-largas para lavratura dos autos de infração. Agentes do Ibama ainda não sabem a quantidade de maquinário e madeira apreendida. Em apenas um dia, segundo o Instituto, foram apreendidos 10 caminhões carregados de toras de madeira de lei, que no mercado podem custar R$ 600 o metro cúbico. A operação ainda faz mensuração da área devastada da terra indígena de Aripuanã. Os agentes ambientais não devem sair do extremo norte mato-grossense tão cedo. Eles identificaram áreas do entorno de muitas reservas indígenas que também estão sendo devastadas.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=379189
A crescente urbanização cada vez mais próxima das reservas, os processos de colonização e as longas distâncias dessas áreas do poder constituído têm facilitado os ilícitos ambientais.
Até o momento, a Operação Arco de Fogo já prendeu 12 pessoas entre madeireiros e caminhoneiros que insistem em estabelecer atividade madeireira ilegal na região. As duas reservas são palco de ilícitos ambientais há décadas. Os responsáveis pela devastação abrem estradas no meio da floresta e chegam a montar serrarias móveis, aptas a serem desmontadas com a aproximação dos agentes de fiscalização.
De acordo com informações do chefe da Divisão de Controle e Fiscalização do Ibama, Luciano Guerra Cotta, a vida miserável que os indígenas levavam é que propiciou a entrada de grandes grupos de madeireiros pela região. "Foi constatada a situação de miséria encontrada nas aldeias. Isso os isolou dos órgãos públicos", revela.
Desamparados pelos órgãos públicos, os indígenas passaram a confiar nos madeireiros, que, em troca da exploração, revertia aos índios pequenas doações de alimentos, presentes e combustíveis. Mas a situação se reverteu. "Os índios foram esclarecidos de que os aliciadores pagavam 20 vezes menos o que a madeira extraída valia".
A operação agora busca identificar quem realmente participou da degradação das terras dos cinta-largas para lavratura dos autos de infração. Agentes do Ibama ainda não sabem a quantidade de maquinário e madeira apreendida. Em apenas um dia, segundo o Instituto, foram apreendidos 10 caminhões carregados de toras de madeira de lei, que no mercado podem custar R$ 600 o metro cúbico. A operação ainda faz mensuração da área devastada da terra indígena de Aripuanã. Os agentes ambientais não devem sair do extremo norte mato-grossense tão cedo. Eles identificaram áreas do entorno de muitas reservas indígenas que também estão sendo devastadas.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=379189
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