De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios têm aval para ficar em terra invadida
30/08/2003
Autor: JOÃO NAVES DE OLIVEIRA
Fonte: Estado de S. Paulo-São Paulo-SP
Os 520 terenas continuarão ocupando 7 das 11 fazendas, até conclusão da Justiça
Os 520 índios terenas que invadiram 11 fazendas nas proximidades da aldeia Buriti, em Sidrolândia (MS), fecharam acordo com as autoridades estaduais e federais e aceitaram ontem desocupar quatro das propriedades. Os indígenas conseguiram o que queriam. Continuarão acampados em sete das fazendas até a conclusão de um novo laudo sobre o local do conflito que deverá indicar se a área pertence ou não ao território terena.
Conseguiram ainda a garantia da Justiça Federal de que o documento será reconhecido. Se o laudo for favorável, os indíos passarão a ocupar 17 mil hectares, ao invés dos atuais 2.200.
Hoje, os terenas entregam as fazendas Bom Jesus, Querência, 3R e Buriti, que pertence ao ex-secretário estadual de Fazenda Ricardo Bacha. O acordo foi firmado durante reunião, ontem à tarde, na escola da Aldeia Córrego do Meio.
O encontro foi presidido pelo juiz Odilon Oliveira. Em 120 dias, será divulgado o novo laudo, que precisará ainda do aval do juiz.
Oliveira informou que deverá receber os antropólogos encarregados da pesquisa já na próxima terça-feira. Passados os 120 dias, o juiz terá mais 30 dias para dar a decisão final sobre a questão. Entre os participantes da reunião estava Gilberto Azanha, autor do atual laudo antropológico identificando os 17 mil hectares da área indígena. O documento foi contestado pelos fazendeiros e teve a validade suspensa pelo mesmo juiz Oliveira.
Os terenas ainda não acreditam em vitória, conforme deixaram claro nos discursos que fizeram depois do encontro com o juiz. Na última quarta-feira, eles assumiram "estado de guerra" assim que souberam da decisão de Oliveira em favor dos fazendeiros e fizeram reféns sete pessoas.
Os índios da Aldeia Córrego do Meio estavam nas quatro fazendas que serão desocupadas. Os membros das aldeias Lagoinha e Buriti, que invadiram outras sete propriedades, não aceitaram deixar as áreas antes da decisão judicial.
Os 520 índios terenas que invadiram 11 fazendas nas proximidades da aldeia Buriti, em Sidrolândia (MS), fecharam acordo com as autoridades estaduais e federais e aceitaram ontem desocupar quatro das propriedades. Os indígenas conseguiram o que queriam. Continuarão acampados em sete das fazendas até a conclusão de um novo laudo sobre o local do conflito que deverá indicar se a área pertence ou não ao território terena.
Conseguiram ainda a garantia da Justiça Federal de que o documento será reconhecido. Se o laudo for favorável, os indíos passarão a ocupar 17 mil hectares, ao invés dos atuais 2.200.
Hoje, os terenas entregam as fazendas Bom Jesus, Querência, 3R e Buriti, que pertence ao ex-secretário estadual de Fazenda Ricardo Bacha. O acordo foi firmado durante reunião, ontem à tarde, na escola da Aldeia Córrego do Meio.
O encontro foi presidido pelo juiz Odilon Oliveira. Em 120 dias, será divulgado o novo laudo, que precisará ainda do aval do juiz.
Oliveira informou que deverá receber os antropólogos encarregados da pesquisa já na próxima terça-feira. Passados os 120 dias, o juiz terá mais 30 dias para dar a decisão final sobre a questão. Entre os participantes da reunião estava Gilberto Azanha, autor do atual laudo antropológico identificando os 17 mil hectares da área indígena. O documento foi contestado pelos fazendeiros e teve a validade suspensa pelo mesmo juiz Oliveira.
Os terenas ainda não acreditam em vitória, conforme deixaram claro nos discursos que fizeram depois do encontro com o juiz. Na última quarta-feira, eles assumiram "estado de guerra" assim que souberam da decisão de Oliveira em favor dos fazendeiros e fizeram reféns sete pessoas.
Os índios da Aldeia Córrego do Meio estavam nas quatro fazendas que serão desocupadas. Os membros das aldeias Lagoinha e Buriti, que invadiram outras sete propriedades, não aceitaram deixar as áreas antes da decisão judicial.
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