De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Veículos são apreendidos por índios
03/09/2003
Autor: SILVANA DE CASTRO
Fonte: Zero Hora -Porto Alegre-RS
Os índios caingangues da Reserva da Guarita retiveram dois carros da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) na segunda-feira, em Redentora, no noroeste. Eles estão revoltados com o atendimento prestado pelas duas equipes de saúde que atendem os moradores da área indígena.
Até a tarde de ontem, os carros continuavam apreendidos, na Aldeia Estiva. Durante todo o dia, representantes da Funasa, do Ministério Público e da prefeitura se reuniram com os indígenas, mas um novo acordo será tentado hoje.
Conforme o cacique Carlinhos Alfaiate, a comunidade está sendo prejudicada pelo não-cumprimento dos horários pelos profissionais e pelo descaso no transporte dos indígenas. Cada equipe é formada por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem, um odontólogo, um agente de saúde indígena e um agente de saneamento indígena, contratados via convênio da Funasa com o município.
- O horário de trabalho deles começa às 8h, mas chegam às 9h30min, 10h. Muitas pessoas deixam de ser atendidas - diz.
Na quinta-feira ocorreu o fato que provocou a apreensão dos carros. Uma idosa voltou para a aldeia a pé depois de ter recebido alta.
- A idosa teve alta às 10h e foi abandonada - diz o cacique.
Na segunda-feira, quando dois dos motoristas foram até a Aldeia Estiva, os indígenas ordenaram que eles estacionassem os carros - um Corsa da Funasa e um Fiat Elba em comodato com o município. As chaves estão com o cacique. Um terceiro veículo continua atendendo a comunidade.
( silvana.castro@zerohora.com.br )
Contraponto
O que diz Inajara Rodrigues, chefe da assessoria de saúde indígena da Funasa/RS
Estamos fechando um acordo para o cumprimento da carga horária, de 40 horas, e para a transferência da sede da equipe da Secretaria da Saúde à área indígena. A carga horária tem de ser cumprida. Não temos claro ainda o caso da senhora que não foi buscada pelo veículo, mas é uma situação séria.
O que diz Nilson Paulo Costa, secretário da Saúde de Redentora
O cumprimento de horário é prejudicado pela distância. Como os carros levam pacientes indígenas para hospitais em outras cidades, às vezes a equipe não tem como se deslocar
Até a tarde de ontem, os carros continuavam apreendidos, na Aldeia Estiva. Durante todo o dia, representantes da Funasa, do Ministério Público e da prefeitura se reuniram com os indígenas, mas um novo acordo será tentado hoje.
Conforme o cacique Carlinhos Alfaiate, a comunidade está sendo prejudicada pelo não-cumprimento dos horários pelos profissionais e pelo descaso no transporte dos indígenas. Cada equipe é formada por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem, um odontólogo, um agente de saúde indígena e um agente de saneamento indígena, contratados via convênio da Funasa com o município.
- O horário de trabalho deles começa às 8h, mas chegam às 9h30min, 10h. Muitas pessoas deixam de ser atendidas - diz.
Na quinta-feira ocorreu o fato que provocou a apreensão dos carros. Uma idosa voltou para a aldeia a pé depois de ter recebido alta.
- A idosa teve alta às 10h e foi abandonada - diz o cacique.
Na segunda-feira, quando dois dos motoristas foram até a Aldeia Estiva, os indígenas ordenaram que eles estacionassem os carros - um Corsa da Funasa e um Fiat Elba em comodato com o município. As chaves estão com o cacique. Um terceiro veículo continua atendendo a comunidade.
( silvana.castro@zerohora.com.br )
Contraponto
O que diz Inajara Rodrigues, chefe da assessoria de saúde indígena da Funasa/RS
Estamos fechando um acordo para o cumprimento da carga horária, de 40 horas, e para a transferência da sede da equipe da Secretaria da Saúde à área indígena. A carga horária tem de ser cumprida. Não temos claro ainda o caso da senhora que não foi buscada pelo veículo, mas é uma situação séria.
O que diz Nilson Paulo Costa, secretário da Saúde de Redentora
O cumprimento de horário é prejudicado pela distância. Como os carros levam pacientes indígenas para hospitais em outras cidades, às vezes a equipe não tem como se deslocar
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