De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Comissão quer conhecer a realidade dos xavantes
08/10/2003
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Membros da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, em Brasília, visitam hoje, em Mato Grosso, a reserva indígena Sangradouro, no município de Poxoréu [210 quilômetros de Cuiabá], onde vivem cerca de 800 índios xavantes. O grupo, composto por três deputados federais, vem de Sidrolândia [MS], onde visitaram ontem os Terenas, e aqui, farão o mesmo que fizeram lá: querem ouvir dos índios e brancos da região quais são as principais causas de conflito entre ambos.
Segundo um dos membros, deputado federal, Pastor Reinaldo [PTB/RS], as visitas serão feitas em oito Estados onde existe notícia da ocorrência de conflitos, principalmente relacionados a demarcação e ocupação de terras. 'Essa é a quinta caravana da Comissão, feita para ouvir a comunidade. Já abordamos questões como abuso sexual de crianças e adolescentes, problemas com idosos, a utilidade dos manicômios, e agora, a questão indígena, que está entre as que concentram o maior número de reclamações', disse. Os deputados passarão o dia todo com os xavantes e à noite, participarão de uma audiência pública, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, sobre o tema 'Conflitos em Terras Indígenas'. Os outros dois deputados que integram a equipe são Orlando Fantazini [PT/SP] e César Medeiros [PT/MG]. Os três concluirão a caravana no dia 17 de outubro, em Chapecó [SC].
Para o Conselho Indigenista Missionário [CIMI], em Cuiabá, a audiência será importante para discutir a violência nas aldeias indígenas. A coordenadora da entidade, Maristela Torres, afirma que os conflitos estão aumentando e não existem reações do governo para resolver o problema. 'Invasões de aldeias com supostos assassinatos crescem no país, um exemplo recente é o desaparecimento, há seis meses, de vários Caiabis. Em alguns dos casos, sabe-se que fazendeiros, madeireiros e posseiros estão envolvidos, mas não há solução', disse Maristela.
Ao final das visitas, o grupo formulará um relatório com os principais conflitos identificados e apresentarão na Câmara Federal, pedindo providências. 'Também encaminharemos cópias para o Executivo pedindo que as demarcações seja agilizadas. A Constituição de 88 define que em cinco anos, todas as áreas indígenas do país deveriam estar demarcadas, 15 se passaram e a cada dia o processo é mais difícil', disse Pastor Reinaldo.
Segundo um dos membros, deputado federal, Pastor Reinaldo [PTB/RS], as visitas serão feitas em oito Estados onde existe notícia da ocorrência de conflitos, principalmente relacionados a demarcação e ocupação de terras. 'Essa é a quinta caravana da Comissão, feita para ouvir a comunidade. Já abordamos questões como abuso sexual de crianças e adolescentes, problemas com idosos, a utilidade dos manicômios, e agora, a questão indígena, que está entre as que concentram o maior número de reclamações', disse. Os deputados passarão o dia todo com os xavantes e à noite, participarão de uma audiência pública, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, sobre o tema 'Conflitos em Terras Indígenas'. Os outros dois deputados que integram a equipe são Orlando Fantazini [PT/SP] e César Medeiros [PT/MG]. Os três concluirão a caravana no dia 17 de outubro, em Chapecó [SC].
Para o Conselho Indigenista Missionário [CIMI], em Cuiabá, a audiência será importante para discutir a violência nas aldeias indígenas. A coordenadora da entidade, Maristela Torres, afirma que os conflitos estão aumentando e não existem reações do governo para resolver o problema. 'Invasões de aldeias com supostos assassinatos crescem no país, um exemplo recente é o desaparecimento, há seis meses, de vários Caiabis. Em alguns dos casos, sabe-se que fazendeiros, madeireiros e posseiros estão envolvidos, mas não há solução', disse Maristela.
Ao final das visitas, o grupo formulará um relatório com os principais conflitos identificados e apresentarão na Câmara Federal, pedindo providências. 'Também encaminharemos cópias para o Executivo pedindo que as demarcações seja agilizadas. A Constituição de 88 define que em cinco anos, todas as áreas indígenas do país deveriam estar demarcadas, 15 se passaram e a cada dia o processo é mais difícil', disse Pastor Reinaldo.
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