De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Organização indígena munduruku e saterê desenvolve projeto agroextrativista
13/10/2003
Fonte: Coiab-Manaus-AM
A União dos Povos Indígenas Munduruku e Saterê, (Upims), da área indígena Kwatá-Laranjal, no município de Borba, estado do Amazonas, terá em breve em execução um projeto de desenvolvimento sustentável, na área do agroextrativismo, através do beneficiamento de polpas de açaí, camucamu e cupuaçu, produtos que levarão a marca Mapinguarí
O projeto que tem o apoio da Secretaria de Cooperação da Amazônia, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), implica num investimento inicial de R$ 79.504,00 (Setenta e nove mil e quinhentos e quatro reais), que servirão para aquisição e manutenção de infra-estrutura necessária (máquina de despolpar, frigorífico e embalagens); capacitação dos envolvidos, desde a coleta até o beneficiamento; e remuneração dos membros da comunidade, de acordo com a quantidade da matéria prima que consigam fornecer.
O projeto, de acordo com o coordenador geral da Upims, Raimundo Viana Munduruku, permitirá, em primeiro lugar, que as comunidades se livrem dos atravessadores, melhorando, conseqüentemente, suas condições de vida.
A Upims está ainda na fase de identificação de mercado para seus produtos. Para isso está procurando o apoio de entidades como o Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae), a Fundação Estadual de Política Indigenista (Fepi) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Entre as propostas discutidas pela Upims está a possibilidade do governo do Estado do Amazonas adquirir os produtos para que voltem às escolas em forma de merenda.
A área indígena Kwatá-Laranjal, tem uma extensão de 1 milhão 529 hectares, com uma população aproximada de 3.000 habitantes, distribuídos em 26 aldeias, 25 do povo Munduruku e uma do povo Saterê. A terra indígena já foi demarcada, aguardando apenas a homologação pelo presidente da República.
O projeto que tem o apoio da Secretaria de Cooperação da Amazônia, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), implica num investimento inicial de R$ 79.504,00 (Setenta e nove mil e quinhentos e quatro reais), que servirão para aquisição e manutenção de infra-estrutura necessária (máquina de despolpar, frigorífico e embalagens); capacitação dos envolvidos, desde a coleta até o beneficiamento; e remuneração dos membros da comunidade, de acordo com a quantidade da matéria prima que consigam fornecer.
O projeto, de acordo com o coordenador geral da Upims, Raimundo Viana Munduruku, permitirá, em primeiro lugar, que as comunidades se livrem dos atravessadores, melhorando, conseqüentemente, suas condições de vida.
A Upims está ainda na fase de identificação de mercado para seus produtos. Para isso está procurando o apoio de entidades como o Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae), a Fundação Estadual de Política Indigenista (Fepi) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Entre as propostas discutidas pela Upims está a possibilidade do governo do Estado do Amazonas adquirir os produtos para que voltem às escolas em forma de merenda.
A área indígena Kwatá-Laranjal, tem uma extensão de 1 milhão 529 hectares, com uma população aproximada de 3.000 habitantes, distribuídos em 26 aldeias, 25 do povo Munduruku e uma do povo Saterê. A terra indígena já foi demarcada, aguardando apenas a homologação pelo presidente da República.
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