De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Índios receberam dinheiro para deixar a Suyá Missú
09/12/2003
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
O presidente da Funai, Mércio Pereira, não conversou com a imprensa a respeito das críticas tecidas pelo presidente quanto a ausência dos Xavantes na reunião em Cuiabá. Mércio não participou da entrevista coletiva e não pôde atender aos jornalistas que o procuraram após o término da reunião.
O procurador da Funai em Mato Grosso, César Augusto Lima, informou que tem conhecimento das ameaças de morte feitas aos defensores das questões indígenas e que autoridades locais foram informadas a esse respeito.
Disse ainda que tem conhecimento de que foram entregues nas mãos dos índios cerca de R$ 35 mil para que desocupassem a região. "Não se pode afirmar quem fez isso. Mas o que aconteceu é que os índios realocaram o dinheiro e voltaram para a região", observou.
Ele explicou ainda que o processo de retificação fundiária foi provocado pela Funai no ano de 1995 com a portaria 3.63/95 que declarava aquela terra como sendo área indígena. A portaria foi emitida depois do anúncio de doação da área pela Agip.
A emissão da portaria gerou uma audiência de justificação entre posseiros, Ministério Público e Funai, em 1995. Foi definido então que a Funai demarcaria a área e reassentaria os posseiros (cerca de 400) e só colocaria os índios depois desse processo.
A área acabou sendo demarcada pela Funai no ano de 1999, registrada no Serviço Patrimonial da União (STU) e no cartório de registro de imóveis em Félix do Araguaia.(PN)
O procurador da Funai em Mato Grosso, César Augusto Lima, informou que tem conhecimento das ameaças de morte feitas aos defensores das questões indígenas e que autoridades locais foram informadas a esse respeito.
Disse ainda que tem conhecimento de que foram entregues nas mãos dos índios cerca de R$ 35 mil para que desocupassem a região. "Não se pode afirmar quem fez isso. Mas o que aconteceu é que os índios realocaram o dinheiro e voltaram para a região", observou.
Ele explicou ainda que o processo de retificação fundiária foi provocado pela Funai no ano de 1995 com a portaria 3.63/95 que declarava aquela terra como sendo área indígena. A portaria foi emitida depois do anúncio de doação da área pela Agip.
A emissão da portaria gerou uma audiência de justificação entre posseiros, Ministério Público e Funai, em 1995. Foi definido então que a Funai demarcaria a área e reassentaria os posseiros (cerca de 400) e só colocaria os índios depois desse processo.
A área acabou sendo demarcada pela Funai no ano de 1999, registrada no Serviço Patrimonial da União (STU) e no cartório de registro de imóveis em Félix do Araguaia.(PN)
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