De Povos Indígenas no Brasil
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Cemig e Light entram na usina de Belo Monte
27/10/2011
Fonte: O Globo, Economia, p. 30
Cemig e Light entram na usina de Belo Monte
Liana Melo
liana.melo@oglobo.com.br
Com a saída do consórcio liderado pela Queiroz Galvão, a Cemig e a Light viraram ontem sócias da Norte Energia (Nesa), empresa concessionária da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Juntas, a Cemig e a Light passaram a deter 9,77% do capital da Nesa. A Mendes Júnior e a Serveng também saíram do consórcio ontem, abrindo espaço para a Funcef dobrar sua participação, de 2,5% para 5%.
A Cemig e a Light desembolsaram R$ 118.691.102,79 para virarem sócias da Nesa e a aquisição foi feita por meio de uma nova empresa, a Amazônia Energia, da qual a Light tem 51% das ações ordinárias (ON) e a Cemig, 49% dos papeis com direito a voto.
Em teleconferência, o diretor de Finanças da Cemig, Luiz Fernando Rolla, anunciou que a expectativa é garantir um retorno de 10% do investimento:
- É um retorno que hoje, se olharmos os projetos que vêm sendo construídos e propostos nos últimos anos, é bastante atraente. Somente a usina de Santo Antônio tem valores superiores.
Com capacidade instalada de 11.233 MW e entrada em operação prevista para 2015, Belo Monte virou alvo de uma série de conflitos socioambientais. Representantes de indígenas e de direitos humanos protestaram, ontem, em Washington, contra a recusa do Brasil em participar da reunião convocada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Enquanto isso, no Brasil, acabou em empate, ontem, julgamento no Tribunal Regional Federal da 1a- Região que discutia a não participação prévia dos indígenas nas discussões sobre a usina. A decisão final caberá à desembargadora Maria do Carmo. O julgamento deve ser retomado no próximo dia 9 de novembro.
COLABOROU: Fernando Eichenberg
O Globo, 27/10/2011, Economia, p. 30
Liana Melo
liana.melo@oglobo.com.br
Com a saída do consórcio liderado pela Queiroz Galvão, a Cemig e a Light viraram ontem sócias da Norte Energia (Nesa), empresa concessionária da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Juntas, a Cemig e a Light passaram a deter 9,77% do capital da Nesa. A Mendes Júnior e a Serveng também saíram do consórcio ontem, abrindo espaço para a Funcef dobrar sua participação, de 2,5% para 5%.
A Cemig e a Light desembolsaram R$ 118.691.102,79 para virarem sócias da Nesa e a aquisição foi feita por meio de uma nova empresa, a Amazônia Energia, da qual a Light tem 51% das ações ordinárias (ON) e a Cemig, 49% dos papeis com direito a voto.
Em teleconferência, o diretor de Finanças da Cemig, Luiz Fernando Rolla, anunciou que a expectativa é garantir um retorno de 10% do investimento:
- É um retorno que hoje, se olharmos os projetos que vêm sendo construídos e propostos nos últimos anos, é bastante atraente. Somente a usina de Santo Antônio tem valores superiores.
Com capacidade instalada de 11.233 MW e entrada em operação prevista para 2015, Belo Monte virou alvo de uma série de conflitos socioambientais. Representantes de indígenas e de direitos humanos protestaram, ontem, em Washington, contra a recusa do Brasil em participar da reunião convocada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Enquanto isso, no Brasil, acabou em empate, ontem, julgamento no Tribunal Regional Federal da 1a- Região que discutia a não participação prévia dos indígenas nas discussões sobre a usina. A decisão final caberá à desembargadora Maria do Carmo. O julgamento deve ser retomado no próximo dia 9 de novembro.
COLABOROU: Fernando Eichenberg
O Globo, 27/10/2011, Economia, p. 30
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