De Povos Indígenas no Brasil
                        Notícias
Índios não fizeram teste do HIV
02/03/2004
Autor: Márcia Oliveira
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
 
 Os três índios pareci, da aldeia
 
Rio Verde, em Tangará da Serra,
 
que admitiram ter se relacionado
 
com uma prostituta portadora do
 
vírus HIV, não fizeram até hoje
 
a coleta de sangue que dirá se
 
eles foram contaminados ou não.
 
Segundo a enfermeira chefe da
 
secretaria municipal de Saúde,
 
Mara Cristina Gavioli, a ação
 
não foi efetivada ainda porque os
 
técnicos esperam o tempo míni
 
mo que o vírus leva para se ma
 
nifestar no organismo. "Isso
 
ocorre num prazo de três a seis
 
meses. Então decidimos desen
 
cadear primeiro uma ação edu
 
cativa e depois faremos a cole
 
ta", afirmou Mara.
 
Os índios não tiveram suas
 
identidades reveladas, mas, têm
 
idades entre 20 e 45 anos e dois
 
deles são casados. Eles contam
 
que a jovem de 22 anos foi para
 
a aldeia antes do Natal e lá tam
 
bém passou o ano novo. Ela teria
 
voltado para a cidade, mas, deci
 
diu retornar com o argumento de
 
que na aldeia ela era "bem trata
 
da". Porém, a atitude da
 
prostituta assustou a sua madras
 
ta que sabia que ela é portadora
 
do vírus da aids e que poderia es
 
tar se relacionando com os ín
 
dios. A madrasta buscou a ajuda
 
da Funai, que na primeira tenta
 
tiva não conseguiu levar a moça
 
para a cidade. Apenas com a aju
 
da da Polícia Civil ela deixou a
 
Rio Verde na primeira quinzena
 
de janeiro.
 
Desde então, a prostituta, que já
 
tinha feito teste de sanidade
 
mental, foi submetida a uma no
 
va avaliação que não comprovou
 
nenhum problema neurológico
 
ou psicológico, a não ser uma
 
depressão profunda.
 
Quanto aos índios, Mara conta
 
que 80 aldeias de três municípios
 
da região foram visitadas, onde
 
foram desenvolvidas campanhas
 
educacionais. "No final de mar
 
ço começamos a coleta de san
 
gue que será feita em 2 mil ín
 
dios e não apenas em quem
 
contou ter tido relação com ela".    
Rio Verde, em Tangará da Serra,
que admitiram ter se relacionado
com uma prostituta portadora do
vírus HIV, não fizeram até hoje
a coleta de sangue que dirá se
eles foram contaminados ou não.
Segundo a enfermeira chefe da
secretaria municipal de Saúde,
Mara Cristina Gavioli, a ação
não foi efetivada ainda porque os
técnicos esperam o tempo míni
mo que o vírus leva para se ma
nifestar no organismo. "Isso
ocorre num prazo de três a seis
meses. Então decidimos desen
cadear primeiro uma ação edu
cativa e depois faremos a cole
ta", afirmou Mara.
Os índios não tiveram suas
identidades reveladas, mas, têm
idades entre 20 e 45 anos e dois
deles são casados. Eles contam
que a jovem de 22 anos foi para
a aldeia antes do Natal e lá tam
bém passou o ano novo. Ela teria
voltado para a cidade, mas, deci
diu retornar com o argumento de
que na aldeia ela era "bem trata
da". Porém, a atitude da
prostituta assustou a sua madras
ta que sabia que ela é portadora
do vírus da aids e que poderia es
tar se relacionando com os ín
dios. A madrasta buscou a ajuda
da Funai, que na primeira tenta
tiva não conseguiu levar a moça
para a cidade. Apenas com a aju
da da Polícia Civil ela deixou a
Rio Verde na primeira quinzena
de janeiro.
Desde então, a prostituta, que já
tinha feito teste de sanidade
mental, foi submetida a uma no
va avaliação que não comprovou
nenhum problema neurológico
ou psicológico, a não ser uma
depressão profunda.
Quanto aos índios, Mara conta
que 80 aldeias de três municípios
da região foram visitadas, onde
foram desenvolvidas campanhas
educacionais. "No final de mar
ço começamos a coleta de san
gue que será feita em 2 mil ín
dios e não apenas em quem
contou ter tido relação com ela".
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.