De Povos Indígenas no Brasil
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Cintas-Largas ficam sem audiência com ministro
28/08/2004
Fonte: Estadão do Norte-Porto Velho--RO
Um grupo de 19 índios da tribo cintas-largas não conseguiu falar com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para discutir a regularização do garimpo na terra indígena Roosevelt, em Espigão d'Oeste, cerca de 534 km de Porto Velho, após uma cansativa espera de vários dias, conforme informações de lideranças indígenas. Em abril deste ano, guerreiros cintas-largas mataram 29 garimpeiros que entraram na terra indígena para extrair diamantes.
O grupo que estava em Brasília voltou para a aldeia sem saber qual a posição do governo federal sobre a mineração em áreas indígenas. As lideranças disseram que os 1.300 cintas-largas querem cuidar sozinhos do garimpo sem a participação de 'brancos'.
Desde agosto de 2003, os índios extraem ilegalmente diamantes na área. Em anos anteriores, o trabalho era feito por garimpeiros. Chegaram a existir 5.000 deles na área, mas foram retirados pela Policia Federal.
'É um pouco difícil. A gente se acostumou com o dinheiro [do diamante]. Mantínhamos a nossa comunidade, porque a Funai não tem recurso para isso', disse Júlio Cinta-Larga, 25. Segundo a Funai, em 2002, o garimpo enviou irregularmente para o exterior US$ 50 milhões por mês.
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou que encaminhou os índios cintas-largas, quando eles estiveram em Brasília, até a presidência da Funai. Segundo a assessoria, os índios não pediram uma audiência com o ministro Márcio Thomaz Bastos. O vice-presidente da Funai, Roberto Lustosa, afirmou que os índios tiveram uma conversa com o presidente do órgão, Mércio Pereira Gomes.
O grupo que estava em Brasília voltou para a aldeia sem saber qual a posição do governo federal sobre a mineração em áreas indígenas. As lideranças disseram que os 1.300 cintas-largas querem cuidar sozinhos do garimpo sem a participação de 'brancos'.
Desde agosto de 2003, os índios extraem ilegalmente diamantes na área. Em anos anteriores, o trabalho era feito por garimpeiros. Chegaram a existir 5.000 deles na área, mas foram retirados pela Policia Federal.
'É um pouco difícil. A gente se acostumou com o dinheiro [do diamante]. Mantínhamos a nossa comunidade, porque a Funai não tem recurso para isso', disse Júlio Cinta-Larga, 25. Segundo a Funai, em 2002, o garimpo enviou irregularmente para o exterior US$ 50 milhões por mês.
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou que encaminhou os índios cintas-largas, quando eles estiveram em Brasília, até a presidência da Funai. Segundo a assessoria, os índios não pediram uma audiência com o ministro Márcio Thomaz Bastos. O vice-presidente da Funai, Roberto Lustosa, afirmou que os índios tiveram uma conversa com o presidente do órgão, Mércio Pereira Gomes.
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