De Povos Indígenas no Brasil
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Funai confirma exploração ilegal de madeira em terras awá-guajá, no MA
09/01/2014
Fonte: G1 - http://g1.globo.com
Inpe revela que cerca de 30% da reserva já foi devastado. Ação dos madeireiros espanta a caça e provoca escassez de alimentos.
A Força Tarefa que irá retirar os não índios da reserva awá-guajá, no sudoeste do Maranhão, encontrou provas de exploração ilegal de madeira. As notificações de despejo da área ainda não começaram.
Um monitoramento feito pelo Inpe revela que cerca de 30% da reserva, o equivalente a 40 mil hectares de Mata Amazônica, foram devastados, colocando em risco a sobrevivência dos awá-guajás, uma das últimas tribos nômades da Amazônia e, segundo organismos internacionais, uma das mais ameaçadas do planeta.
Os awá-guajás vivem da coleta de produtos da floresta e da caça. Quando um animal é abatido para o consumo, as mulheres assumem o papel de mães da floresta e criam os filhotes órfãos.
A tribo vive sob ameaça dos invasores. A Funai confirma que a ação dos madeireiros tem espantado a caça e provocado a escassez de alimentos na selva.
No mesmo processo que obriga a União a barrar o corte de madeira e a extração de minério na terra dos índios, a Justiça Federal determina a saída de fazendeiros e posseiros da reserva indígena.
Tropas do Exército e da Força Nacional de Segurança aguardam a chegada dos oficiais de Justiça para dar apoio à entrega das notificações, mas ainda não há prazo estabelecido para que isso aconteça.
Além de determinar a saída das famílias, a Justiça Federal decidiu anular todos os títulos de domínios concedidos aos não-índios que se encontram na reserva.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/vida-rural/noticia/2014/01/funai-confirma-exploracao-ilegal-de-madeira-em-terras-awa-guaja-no-ma.html
A Força Tarefa que irá retirar os não índios da reserva awá-guajá, no sudoeste do Maranhão, encontrou provas de exploração ilegal de madeira. As notificações de despejo da área ainda não começaram.
Um monitoramento feito pelo Inpe revela que cerca de 30% da reserva, o equivalente a 40 mil hectares de Mata Amazônica, foram devastados, colocando em risco a sobrevivência dos awá-guajás, uma das últimas tribos nômades da Amazônia e, segundo organismos internacionais, uma das mais ameaçadas do planeta.
Os awá-guajás vivem da coleta de produtos da floresta e da caça. Quando um animal é abatido para o consumo, as mulheres assumem o papel de mães da floresta e criam os filhotes órfãos.
A tribo vive sob ameaça dos invasores. A Funai confirma que a ação dos madeireiros tem espantado a caça e provocado a escassez de alimentos na selva.
No mesmo processo que obriga a União a barrar o corte de madeira e a extração de minério na terra dos índios, a Justiça Federal determina a saída de fazendeiros e posseiros da reserva indígena.
Tropas do Exército e da Força Nacional de Segurança aguardam a chegada dos oficiais de Justiça para dar apoio à entrega das notificações, mas ainda não há prazo estabelecido para que isso aconteça.
Além de determinar a saída das famílias, a Justiça Federal decidiu anular todos os títulos de domínios concedidos aos não-índios que se encontram na reserva.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/vida-rural/noticia/2014/01/funai-confirma-exploracao-ilegal-de-madeira-em-terras-awa-guaja-no-ma.html
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