De Povos Indígenas no Brasil
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POVO APINAJÉ: situação das estardas vicinais de acesso às aldeias é caótica
27/02/2014
Fonte: Associação união das aldeias Apinayé - http://uniaodasaldeiasapinaje.blogspot.com.br
Nos últimos anos temos procurado exaustivamente as autoridades e os órgãos públicos Municipais, Estaduais e Federias buscando uma solução para os problemas das estradas internas de acesso às 28 aldeias Apinajé localizadas nos municípios de Tocantinópolis e Maurilândia. São pelo menos 300 km de estradas vicinais por onde circulam diariamente bicicletas, motos, camionetas, caminhão e ônibus.
No momento existem alguns trechos dessas estradas vicinais que foram seriamente danificados pelas chuvas e estão em situação critica, dificultando e inviabilizando o acesso do transporte escolar, o atendimento à saúde e outros serviços essenciais.
Especialmente preocupados com essa situação, último dia 24/02/14 estivemos reunidos na Procuradoria da República/PR-TO em Palmas (TO), com os representantes do MPF-TO, FUNAI e AGETRANS; pedindo uma solução emergencial para que nossa população não seja ainda mais prejudicada. Demostrando indiferença e falta de compromisso com o povo Apinajé, os prefeitos de Tocantinópolis e Maurilândia, teriam sido convidados pelo MPF-TO, mais infelizmente não compareceram e nem enviaram representantes.
Entretanto no dia 24/02 ocorreu também na Assembléia Legislativa do Tocantins uma Audiência Pública bem concorrida, para tratar da questão de pavimentação de rodovias em terras indígenas. Dessa vez foi debatido o asfaltamento das rodovias na terra indígena Xerente.
No sentido de fazer pressão política, na mesma data, alguns manifestantes índios e não-índios manipulados e incentivados por políticos e empresários da região, bloquearam a rodovia TO 126, próximo o povoado Ribeirão Grande no município de Tocantinópolis (TO). O objetivo desse movimento é obrigar os órgãos da Administração Pública Federal envolvidos no licenciamento da TO 126 cederem e liberar na marra a licença para começar logo a pavimentação asfáltica dessa rodovia que corta a área Apinajé.
Diante desses fatos lamentamos a postura de alguns políticos que se dizem representantes dos povos dessa região. Por que esses deputados que se dizem "bonzinhos" não propõem também uma Audiência Pública na AL para discutir e solucionar a situação caótica das estradas internas das aldeias indígenas? Já que se dizem preocupados com a vida do povo; a manutenção e conservação das estradas internas das aldeias e assentamentos do estado deveriam ser pauta e prioridade desses parlamentares.
Mas a realidade é outra. Sabemos que é tudo pensado e diabolicamente arquitetado para que determinados grupos políticos e as oligarquias regionais se eternizem no poder e continuem oprimindo nosso povo e explorando nossas terras. E para continuar seus projetos políticos, usam os cargos públicos, o parlamento e a imprensa para manipular, mentir, enganar, intimidar e dividir nosso povo.
Neste contexto de insegurança e instabilidade social, nos últimos meses estamos sofrendo muitas pressões, ameaças e violências de parte desses grupos, que estão provocando e semeando o ódio, a divisão interna e a discórdia entre as famílias Apinajé.
Terra indígena Apinajé, 27 de fevereiro de 2014.
Associação união das Aldeias Apinajé-PEMPXÀ
http://uniaodasaldeiasapinaje.blogspot.com.br/2014/02/povo-apinaje.html
No momento existem alguns trechos dessas estradas vicinais que foram seriamente danificados pelas chuvas e estão em situação critica, dificultando e inviabilizando o acesso do transporte escolar, o atendimento à saúde e outros serviços essenciais.
Especialmente preocupados com essa situação, último dia 24/02/14 estivemos reunidos na Procuradoria da República/PR-TO em Palmas (TO), com os representantes do MPF-TO, FUNAI e AGETRANS; pedindo uma solução emergencial para que nossa população não seja ainda mais prejudicada. Demostrando indiferença e falta de compromisso com o povo Apinajé, os prefeitos de Tocantinópolis e Maurilândia, teriam sido convidados pelo MPF-TO, mais infelizmente não compareceram e nem enviaram representantes.
Entretanto no dia 24/02 ocorreu também na Assembléia Legislativa do Tocantins uma Audiência Pública bem concorrida, para tratar da questão de pavimentação de rodovias em terras indígenas. Dessa vez foi debatido o asfaltamento das rodovias na terra indígena Xerente.
No sentido de fazer pressão política, na mesma data, alguns manifestantes índios e não-índios manipulados e incentivados por políticos e empresários da região, bloquearam a rodovia TO 126, próximo o povoado Ribeirão Grande no município de Tocantinópolis (TO). O objetivo desse movimento é obrigar os órgãos da Administração Pública Federal envolvidos no licenciamento da TO 126 cederem e liberar na marra a licença para começar logo a pavimentação asfáltica dessa rodovia que corta a área Apinajé.
Diante desses fatos lamentamos a postura de alguns políticos que se dizem representantes dos povos dessa região. Por que esses deputados que se dizem "bonzinhos" não propõem também uma Audiência Pública na AL para discutir e solucionar a situação caótica das estradas internas das aldeias indígenas? Já que se dizem preocupados com a vida do povo; a manutenção e conservação das estradas internas das aldeias e assentamentos do estado deveriam ser pauta e prioridade desses parlamentares.
Mas a realidade é outra. Sabemos que é tudo pensado e diabolicamente arquitetado para que determinados grupos políticos e as oligarquias regionais se eternizem no poder e continuem oprimindo nosso povo e explorando nossas terras. E para continuar seus projetos políticos, usam os cargos públicos, o parlamento e a imprensa para manipular, mentir, enganar, intimidar e dividir nosso povo.
Neste contexto de insegurança e instabilidade social, nos últimos meses estamos sofrendo muitas pressões, ameaças e violências de parte desses grupos, que estão provocando e semeando o ódio, a divisão interna e a discórdia entre as famílias Apinajé.
Terra indígena Apinajé, 27 de fevereiro de 2014.
Associação união das Aldeias Apinajé-PEMPXÀ
http://uniaodasaldeiasapinaje.blogspot.com.br/2014/02/povo-apinaje.html
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