De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Roosevelt: Polícia Federal apura cartel na exploração de diamantes
04/12/2004
Autor: Kátia Brasil
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Investigação da Polícia Federal aponta a existência de cartel formado para dominar a pesquisa de minerais, principalmente diamantes, no entorno da reserva indígena Roosevelt, em Rondônia. Ao menos dez empresas que têm autorização do DNPM para fazer pesquisas na área possuem os mesmos sócios e acionistas de multinacionais.
"Elas [as empresas] fizeram uma cartelização dos alvarás de pesquisa com o objetivo de dominar todas as áreas de produção", disse o delegado da PF Mauro Sposito, coordenador da Operação Roosevelt, que tem objetivo de paralisar o garimpo ilegal e o contrabando de pedras preciosas.
À reportagem, o diretor de Fiscalização do DNPM, Walter Lins Arcoverde, disse que pesquisas apontam que no entorno da reserva há kimberlito, a rocha onde pode ser achado o diamante.
Nessa região do entorno, entre as cidades de Pimenta Bueno e Espigão D´Oeste, 36 empresas já receberam alvarás de pesquisa do DNPM nos últimos dez anos.
Nas dez empresas investigadas por cartelização, os principais sócios são acionistas ou sócios de multinacionais que também receberam alvarás de pesquisa de minérios. Para a PF, isso indica que estão a serviço das multinacionais - que, dessa forma, podem explorar área maior do que seus alvarás permitem.
Segundo Arcoverde, o DNPM outorga alvarás para pesquisas nas imediações da reserva porque as sondagens são promissoras. "Esperamos que se ache alguma jazida fora da reserva, porque teríamos uma mineração organizada, gerando renda à região", afirmou.
"Elas [as empresas] fizeram uma cartelização dos alvarás de pesquisa com o objetivo de dominar todas as áreas de produção", disse o delegado da PF Mauro Sposito, coordenador da Operação Roosevelt, que tem objetivo de paralisar o garimpo ilegal e o contrabando de pedras preciosas.
À reportagem, o diretor de Fiscalização do DNPM, Walter Lins Arcoverde, disse que pesquisas apontam que no entorno da reserva há kimberlito, a rocha onde pode ser achado o diamante.
Nessa região do entorno, entre as cidades de Pimenta Bueno e Espigão D´Oeste, 36 empresas já receberam alvarás de pesquisa do DNPM nos últimos dez anos.
Nas dez empresas investigadas por cartelização, os principais sócios são acionistas ou sócios de multinacionais que também receberam alvarás de pesquisa de minérios. Para a PF, isso indica que estão a serviço das multinacionais - que, dessa forma, podem explorar área maior do que seus alvarás permitem.
Segundo Arcoverde, o DNPM outorga alvarás para pesquisas nas imediações da reserva porque as sondagens são promissoras. "Esperamos que se ache alguma jazida fora da reserva, porque teríamos uma mineração organizada, gerando renda à região", afirmou.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.