De Povos Indígenas no Brasil
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Secretário e delegado da PF deverão visitar área waimiri
09/02/2005
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
A denúncia de ribeirinhos da comunidade Samaúma, baixo rio Branco, de que índios waimiri-atroari os ameaçaram de morte caso não abandonem a área que utilizam para explorar a pesca esportiva, deixou surpreso o secretário de Segurança Pública, João Fagundes. Ele deverá se reunir hoje ou amanhã como superintendente da Polícia Federal, José Francisco Malmann para acertarem uma visita à região em conflito.
Tomando como verdadeiro o teor da denúncia o secretário acredita que a ação dos índios se trata de uma manobra escusa e ilegal no sentido de criar pretexto para um conflito de interesses naquela região. Fagundes diz que os Waimiri-Atroaris têm a reserva mais bem demarcada e regiamente bem tratada haja vista que usufruem royalties de cassiterita que durante muito tempo a Paranapanema fez naquela região através da mina de Pitinga.
"Evidentemente os agricultores da região se sentem violentados no direito que têm de ocupar a terra fora da reserva indígena. Se os índios continuarem aumentando a reserva de maneira arbitrária e ilegal violentam os direitos dos que lá estão. Os não índios que apóiam a ação dos waimiris devem estar pagos por alguém que têm recursos. O índice de crescimento demográfico daquele grupo indígena é mais alto que índice de crescimento populacional do Brasil, o que prova que eles estão bem de saúde", avaliou o secretário da Segurança.
João Fagundes confessou que tomou conhecimento da denúncia através da Folha de Boa Vista. Disse que lamentavelmente não pode tratar do assunto ainda na semana passada porque o superintendente da Polícia Federal estava em Georgetown representando o Brasil num encontro internacional. Alegou que a competência para dirimir conflitos em reservas indígenas é da Polícia Federal. Como a ocorrência é fora da reserva trata o ato como esbulho que pode ser corrigida através de ação apropriada a justiça.
"Me surpreendeu o fato de uma etnia indígena ameaçar de morte a comunidade envolvente no afã de aumentar a área da reserva já homologada. Pode ser que alguém esteja atiçando os índios para que eles entrem em conflito com aquela comunidade. Vou me reunir com o superintendente da Polícia Federal e pode ser que na quinta ou sexta-feira visitemos a área para conhecer in loco a amplitude do conflito. Vamos que eles concretizem a ameaça de sacrificar alguém? Poderá haver um conflito de grandes proporções e a Secretaria de Segurança está preocupada em resolver harmonicamente esses conflitos", declarou o secretário João Fagundes.
Tomando como verdadeiro o teor da denúncia o secretário acredita que a ação dos índios se trata de uma manobra escusa e ilegal no sentido de criar pretexto para um conflito de interesses naquela região. Fagundes diz que os Waimiri-Atroaris têm a reserva mais bem demarcada e regiamente bem tratada haja vista que usufruem royalties de cassiterita que durante muito tempo a Paranapanema fez naquela região através da mina de Pitinga.
"Evidentemente os agricultores da região se sentem violentados no direito que têm de ocupar a terra fora da reserva indígena. Se os índios continuarem aumentando a reserva de maneira arbitrária e ilegal violentam os direitos dos que lá estão. Os não índios que apóiam a ação dos waimiris devem estar pagos por alguém que têm recursos. O índice de crescimento demográfico daquele grupo indígena é mais alto que índice de crescimento populacional do Brasil, o que prova que eles estão bem de saúde", avaliou o secretário da Segurança.
João Fagundes confessou que tomou conhecimento da denúncia através da Folha de Boa Vista. Disse que lamentavelmente não pode tratar do assunto ainda na semana passada porque o superintendente da Polícia Federal estava em Georgetown representando o Brasil num encontro internacional. Alegou que a competência para dirimir conflitos em reservas indígenas é da Polícia Federal. Como a ocorrência é fora da reserva trata o ato como esbulho que pode ser corrigida através de ação apropriada a justiça.
"Me surpreendeu o fato de uma etnia indígena ameaçar de morte a comunidade envolvente no afã de aumentar a área da reserva já homologada. Pode ser que alguém esteja atiçando os índios para que eles entrem em conflito com aquela comunidade. Vou me reunir com o superintendente da Polícia Federal e pode ser que na quinta ou sexta-feira visitemos a área para conhecer in loco a amplitude do conflito. Vamos que eles concretizem a ameaça de sacrificar alguém? Poderá haver um conflito de grandes proporções e a Secretaria de Segurança está preocupada em resolver harmonicamente esses conflitos", declarou o secretário João Fagundes.
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