De Povos Indígenas no Brasil
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COMUNIDADE INDÍGENA FAZ PRIMEIRA COLHEITA DE ARUMÃ CULTIVADA NO BRASIL
18/03/2005
Fonte: Foirn-São Gabriel da Cachoeira-AM
A comunidade indígena de Itacoatiara Mirim localizada na BR 307 KM 10 onde reside cerca 20 famílias na sua maioria Baniwa, foi a primeira no Brasil a cultivar duas espécies de arumã: Ischonisphon obliquus, ou Halepana na língua baniwa e Ischonisphon arouma, Póapoa Kantsa em baniwa. No dia 16 de março foi feita a primeira colheita dessa experiência iniciada em janeiro de 2001.
A idéia do plantio de arumã surgiu durante o I Seminário de Pesquisa do Alto Rio Negro realizado em novembro 2000. Na ocasião, moradores da comunidade manifestaram ao ISA seu problema de acesso a arumãs e o desejo em iniciar uma experiência de plantio deste recurso. O acompanhamento envolveu uma equipe de ecólogos do INPA de Técnicos do Isa e contou principalmente com a dedicação dos moradores da comunidade e de três jovens pesquisadores indígenas que no último ano fizeram o monitoramento de forma autônoma da situação do plantio.
"È importante ressaltar que esta experiência pioneira no Brasil só deu certo porque a comunidade trabalhou junta e de maneira insistente nesta pesquisa por quase cinco anos". Diz Adeilsom - Ecólogo/ ISA. O plantio de arumã facilitará o trabalho de busca da fibra o que ajudará e facilitará a comunidade na produção de artesanatos como: balaios. tipitis, urutus, peneira e outros produtos feitos da fibra de arumã que são usados no dia a dia dos povos indígenas.
E para comemorar a colheita pioneira de arumã na tradição indígena, foi realizado o Dabukuri, que para os indígenas representa importantes momentos de socialização, de conquistas e da responsabilidade coletiva pela superação das dificuldades. Foram oferecidos frutos diversos e apresentada a dança do Japurutu a equipe que acompanhou esta colheita: Adeislon Silva e Pieter Jean van der Veld /ISA, Pedro Garcia - FOIRN e Edilma - OIBI.
A idéia do plantio de arumã surgiu durante o I Seminário de Pesquisa do Alto Rio Negro realizado em novembro 2000. Na ocasião, moradores da comunidade manifestaram ao ISA seu problema de acesso a arumãs e o desejo em iniciar uma experiência de plantio deste recurso. O acompanhamento envolveu uma equipe de ecólogos do INPA de Técnicos do Isa e contou principalmente com a dedicação dos moradores da comunidade e de três jovens pesquisadores indígenas que no último ano fizeram o monitoramento de forma autônoma da situação do plantio.
"È importante ressaltar que esta experiência pioneira no Brasil só deu certo porque a comunidade trabalhou junta e de maneira insistente nesta pesquisa por quase cinco anos". Diz Adeilsom - Ecólogo/ ISA. O plantio de arumã facilitará o trabalho de busca da fibra o que ajudará e facilitará a comunidade na produção de artesanatos como: balaios. tipitis, urutus, peneira e outros produtos feitos da fibra de arumã que são usados no dia a dia dos povos indígenas.
E para comemorar a colheita pioneira de arumã na tradição indígena, foi realizado o Dabukuri, que para os indígenas representa importantes momentos de socialização, de conquistas e da responsabilidade coletiva pela superação das dificuldades. Foram oferecidos frutos diversos e apresentada a dança do Japurutu a equipe que acompanhou esta colheita: Adeislon Silva e Pieter Jean van der Veld /ISA, Pedro Garcia - FOIRN e Edilma - OIBI.
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