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Funasa confirma morte de mais um bebê guarani em Mato Grosso do Sul
22/03/2005
Autor: Spensy Pimentel
Fonte: Rádiobrás-Brasília-DF
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) confirma que ocorreu hoje (22) mais uma morte de uma criança guarani em Mato Grosso do Sul. A criança tinha nascido prematura em 5 de fevereiro na aldeia Porto Lindo, em Japorã, e foi internada poucos dias depois, no Hospital da Mulher, em Dourados. No último dia 14, ela tinha sido transferida para a Santa Casa, em Campo Grande, mas não resistiu.
A criança morreu hoje às 9h30, por insuficiencia cárdio-respiratória e broncopneumonia, tendo como causa coadjuvante a desnutrição protéico-calórica. Segundo a assessoria da Funasa, o fato de a criança ser prematura e já ter nascido com baixo peso não autoriza dizer que a causa da morte foi a desnutrição.
A Funasa informa que esta é a sexta morte de criança indígena ocorrida este ano em seguida a uma internação no Hospital da Mulher. O estabelecimento está em avaliação por técnicos da Prefeitura de Dourados e do Ministério da Saúde.
Ainda de acordo com a Funasa, outras mortes ocorridas ali são suspeitas porque se trata de crianças internadas com sintomas de tratamento simples, como diarréia e vômito, e mortas por infecções graves como pneumonia.
Os guarani da aldeia de Porto Lindo, onde nasceu a menina morta hoje, estão engajados desde 2003 na luta pela ampliação da área, cujos 1.648 hectares foram demarcados pelo Serviço de Proteção ao Ìndio em 1928 e hoje são considerados insuficientes para sustentar as cerca de duas mil pessoas que habitam o local. A nova terra reivindicada é chamada de Yvy Katu (terra boa) e incorporaria 7,8 mil hectares à área indígena.
Desde fevereiro, a Funasa já contabilizou 11 mortes de crianças indígenas no estado do Mato Grosso do Sul. O total de crianças mortas na região em decorrência da desnutrição, entretanto, ainda é incerto.
A criança morreu hoje às 9h30, por insuficiencia cárdio-respiratória e broncopneumonia, tendo como causa coadjuvante a desnutrição protéico-calórica. Segundo a assessoria da Funasa, o fato de a criança ser prematura e já ter nascido com baixo peso não autoriza dizer que a causa da morte foi a desnutrição.
A Funasa informa que esta é a sexta morte de criança indígena ocorrida este ano em seguida a uma internação no Hospital da Mulher. O estabelecimento está em avaliação por técnicos da Prefeitura de Dourados e do Ministério da Saúde.
Ainda de acordo com a Funasa, outras mortes ocorridas ali são suspeitas porque se trata de crianças internadas com sintomas de tratamento simples, como diarréia e vômito, e mortas por infecções graves como pneumonia.
Os guarani da aldeia de Porto Lindo, onde nasceu a menina morta hoje, estão engajados desde 2003 na luta pela ampliação da área, cujos 1.648 hectares foram demarcados pelo Serviço de Proteção ao Ìndio em 1928 e hoje são considerados insuficientes para sustentar as cerca de duas mil pessoas que habitam o local. A nova terra reivindicada é chamada de Yvy Katu (terra boa) e incorporaria 7,8 mil hectares à área indígena.
Desde fevereiro, a Funasa já contabilizou 11 mortes de crianças indígenas no estado do Mato Grosso do Sul. O total de crianças mortas na região em decorrência da desnutrição, entretanto, ainda é incerto.
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