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Após morte de índio no MA, Funai e Polícia Civil se mobilizam para garantir segurança
24/05/2005
Autor: Karina Cardoso
Fonte: Radiobrás-Brasília-DF
Um grupo de sete fazendeiros invadiu a aldeia Kamihaw, no município de Grajaú (Maranhão), e disparou tiros que atingiram dois índios. A agressão aconteceu no último sábado (21) e resultou na morte de João Araújo Guajajara (70). O motivo do ataque é a terra ocupada hoje pelos indígenas e cobiçada pelo fazendeiro Milton Alves da Rocha, o Milton Careca, preso como um dos autores do crime.
Revoltados com o recente ataque, os índios atearam fogo na casa de Milton Careca e numa ponte próxima, e destruíram um trator e uma caminhonete D-20. Segundo o vice-presidente da Fundação Nacional do índio (Funai), Roberto Lustosa, 12 policiais civis, um delegado e dois servidores da Funai estão no município para garantir a segurança local.
Segundo a coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Rosimeire de Jesus Diniz Santos, a rivalidade começou na década de 1980, quando mais de 60 mil hectares ficaram fora da demarcação da terra indígena. Esse território, que tem sido reivindicado pelos índios desde 2001, também é de interesse do fazendeiro.
A coordenadora afirmou que os filhos de Milton Careca também participaram da agressão, mas ainda não foram encontrados. Há um ano o fazendeiro estaria ameaçando a tribo para que ela abandonasse a terra. Em maio do ano passado, sete casas da aldeia foram queimadas, e o fazendeiro também foi apontado como culpado. "De lá pra cá nenhuma punição ou providência foi tomada e o conflito continua se agravando", afirmou ela.
Revoltados com o recente ataque, os índios atearam fogo na casa de Milton Careca e numa ponte próxima, e destruíram um trator e uma caminhonete D-20. Segundo o vice-presidente da Fundação Nacional do índio (Funai), Roberto Lustosa, 12 policiais civis, um delegado e dois servidores da Funai estão no município para garantir a segurança local.
Segundo a coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Rosimeire de Jesus Diniz Santos, a rivalidade começou na década de 1980, quando mais de 60 mil hectares ficaram fora da demarcação da terra indígena. Esse território, que tem sido reivindicado pelos índios desde 2001, também é de interesse do fazendeiro.
A coordenadora afirmou que os filhos de Milton Careca também participaram da agressão, mas ainda não foram encontrados. Há um ano o fazendeiro estaria ameaçando a tribo para que ela abandonasse a terra. Em maio do ano passado, sete casas da aldeia foram queimadas, e o fazendeiro também foi apontado como culpado. "De lá pra cá nenhuma punição ou providência foi tomada e o conflito continua se agravando", afirmou ela.
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