De Povos Indígenas no Brasil
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Executivo Municipal realiza I Seminário de Bem Viver Indígena
28/04/2016
Fonte: Prefeitura do Rio Grande - http://www.riogrande.rs.gov.br
Na manhã desta quinta-feira (28), iniciaram as atividades do I Seminário de Bem Viver Indígena, dentro da programação do Abril Indígena, realizado pelo Programa Municipal de Atenção Integral à Saúde da População Indígena, com apoio do Executivo Municipal. O evento encerra na sexta-feira (29), com ações no Largo Barbosa Coelho, Praça Xavier Ferreira e Sala Multiuso da Prefeitura Municipal.
Na mesa de abertura do Seminário estiveram presentes a chefe de gabinete Darlene Pereira - representando o prefeito Alexandre Lindenmeyer -, o secretário da Secretaria de Município de Cidadania e Assistência Social (SMCAS), Maria Cristina Juliano, o pró-reitor de Assuntos Estudantis da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Vilmar Pereira, o cacique do povo Kaigang, Jacir Jacinto, e o enfermeiro do povo Guarani Mbya, Zico Gomes.
Emocionada, a chefe de gabinete falou da importância do momento da troca de experiências entre o povo indígena e a população e citou como exemplo duas estudantes indígenas que concluem os cursos de Enfermagem e Psicologia na FURG este ano. "Acompanhamos o processo e podemos perceber o crescimento das meninas e a consciência do retorno", falou. Segundo Darlene, a intenção do Executivo é participar cada vez mais e contribuir com o povo indígena. "Isso traz o que a gente sonhou, a oportunidade da qualificação e do preparo para que os alunos voltem e fortaleçam o seu povo para continuar na luta", finalizou.
O pró-reitor de Assuntos Estudantis da FURG parabenizou todos os organizadores do Abril Indígena e os povos indígenas que estiveram presentes durante as atividades do mês. Para ele, as interações vividas com as comunidades tradicionais indígenas e quilombolas na universidade têm servido de aprendizagem. "Eles vieram para cá para nos ensinar a fazer uma faculdade diferente", afirmou. Ainda, Vilmar falou da potencialidade e capacidade de aprendizado dos indígenas e da parceria na realização dos projetos com a Prefeitura.
Já para a secretária Cristina Juliano, esta é uma das possibilidades de enxergar espaços para avanço de políticas públicas, principalmente na relação com as questões indígenas, onde há muito para avançar. "Com o contato temos muito mais a ganhar em termo de saberes, de conhecimento, e de modo de vida", comentou. Ainda segundo Cristina, é preciso aproximar-se dos povos para identificar as vulnerabilidades dos povos.
"Agradeço a todos os organizadores, principalmente por mostrarem que o nosso viver de hoje é bem diferente do que o viver do passado", afirmou o cacique do povo Kaigang. Jacinto aproveitou a oportunidade para salientar que momentos como o Abril Indígena realizados por órgãos institucionais abrem um espaço novo para os povos. "Nesse encontro nós podemos falar muitas coisas que estão dentro de nós e que as pessoas precisam ouvir", finalizou.
Já para o enfermeiro Guarani Mbya, este é um importante momento de reflexão e processo de construção de novas ideias, políticas públicas e quebrar preconceitos relacionados à cultura, vestimenta e hábitos. "São poucas as prefeituras e universidades que têm atualmente este acolhimento indígena, ainda mais que não há aldeias aqui", comentou.
Após a abertura do I Seminário, ocorreu uma roda de conversa sobre a realidade atual dos povos. Durante a tarde ocorreram outras três rodas de conversa: uma com participação de representantes do povo Guarani Mbya, outra com povo Kaigang e outra com o coletivo indígena da FURG.
http://www.riogrande.rs.gov.br/pagina/index.php/noticias/detalhes+128698f,,executivo-municipal-realiza-i-seminario-de-bem-viver-indigena.html#.Vyd6ziY2w_s
Na mesa de abertura do Seminário estiveram presentes a chefe de gabinete Darlene Pereira - representando o prefeito Alexandre Lindenmeyer -, o secretário da Secretaria de Município de Cidadania e Assistência Social (SMCAS), Maria Cristina Juliano, o pró-reitor de Assuntos Estudantis da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Vilmar Pereira, o cacique do povo Kaigang, Jacir Jacinto, e o enfermeiro do povo Guarani Mbya, Zico Gomes.
Emocionada, a chefe de gabinete falou da importância do momento da troca de experiências entre o povo indígena e a população e citou como exemplo duas estudantes indígenas que concluem os cursos de Enfermagem e Psicologia na FURG este ano. "Acompanhamos o processo e podemos perceber o crescimento das meninas e a consciência do retorno", falou. Segundo Darlene, a intenção do Executivo é participar cada vez mais e contribuir com o povo indígena. "Isso traz o que a gente sonhou, a oportunidade da qualificação e do preparo para que os alunos voltem e fortaleçam o seu povo para continuar na luta", finalizou.
O pró-reitor de Assuntos Estudantis da FURG parabenizou todos os organizadores do Abril Indígena e os povos indígenas que estiveram presentes durante as atividades do mês. Para ele, as interações vividas com as comunidades tradicionais indígenas e quilombolas na universidade têm servido de aprendizagem. "Eles vieram para cá para nos ensinar a fazer uma faculdade diferente", afirmou. Ainda, Vilmar falou da potencialidade e capacidade de aprendizado dos indígenas e da parceria na realização dos projetos com a Prefeitura.
Já para a secretária Cristina Juliano, esta é uma das possibilidades de enxergar espaços para avanço de políticas públicas, principalmente na relação com as questões indígenas, onde há muito para avançar. "Com o contato temos muito mais a ganhar em termo de saberes, de conhecimento, e de modo de vida", comentou. Ainda segundo Cristina, é preciso aproximar-se dos povos para identificar as vulnerabilidades dos povos.
"Agradeço a todos os organizadores, principalmente por mostrarem que o nosso viver de hoje é bem diferente do que o viver do passado", afirmou o cacique do povo Kaigang. Jacinto aproveitou a oportunidade para salientar que momentos como o Abril Indígena realizados por órgãos institucionais abrem um espaço novo para os povos. "Nesse encontro nós podemos falar muitas coisas que estão dentro de nós e que as pessoas precisam ouvir", finalizou.
Já para o enfermeiro Guarani Mbya, este é um importante momento de reflexão e processo de construção de novas ideias, políticas públicas e quebrar preconceitos relacionados à cultura, vestimenta e hábitos. "São poucas as prefeituras e universidades que têm atualmente este acolhimento indígena, ainda mais que não há aldeias aqui", comentou.
Após a abertura do I Seminário, ocorreu uma roda de conversa sobre a realidade atual dos povos. Durante a tarde ocorreram outras três rodas de conversa: uma com participação de representantes do povo Guarani Mbya, outra com povo Kaigang e outra com o coletivo indígena da FURG.
http://www.riogrande.rs.gov.br/pagina/index.php/noticias/detalhes+128698f,,executivo-municipal-realiza-i-seminario-de-bem-viver-indigena.html#.Vyd6ziY2w_s
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