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Traço Cia de Teatro e Pallasos en Rebeldía unem palhaços e indígenas Kariri Xocó em peça sobre minorias

09/09/2016

Fonte: Diário Catarinense- http://dc.clicrbs.com.br



O grupo catarinense de palhaços Traço Cia de Teatro comemora 15 anos com novo espetáculo, Provisoriamente não cantaremos o amor, sob direção do espanhol Iván Prado, da rede internacional de circo social Pallasos en Rebeldía. O ponto de partida foi vivências do grupo em aldeias indígenas e comunidades periféricas no Brasil e intervenções na Colômbia, Espanha e Cisjordânia. A peça estreia em Florianópolis com apresentações gratuitas de sexta (9) a domingo (11).

O espetáculo tem participação especial do grupo indígena Kariri Xocó, de Alagoas. As sessões serão seguidas de uma roda de conversa para falar da retomada de suas terras e do Festiclown pela Terra, festival realizado pela Traço Cia. e Pallasos en Rebeldía que circulou em julho e agosto por povos indígenas. A semana de estreia traz ainda uma programação integrada de vivências da cultura Kariri Xocó, cuja renda será toda revertida para a aldeia. A programação completa pode ser conferida no Facebook.

Provisoriamente não cantaremos o amor emerge de uma pesquisa de quatro anos sobre a potência de ação do palhaço em diferentes contextos, resultado da prática de trabalho da Traço Cia. de Teatro e lugar de ação dos Pallasos en Rebeldía, uma organização internacional que promove ações artísticas junto a povos desprovidos de direitos básicos pelo mundo. O porta-voz dessa organização, Iván Prado, assume a direção. Os temas abordados, como medo, ritos de passagem e necessidade de mudança, foram levantados a partir de inquietações pessoais suscitadas pelas experiências do grupo junto á organização.

O título é inspirado num verso do poema Congresso Internacional do Medo, de Carlos Drummond de Andrade, que serviu de material de pesquisa para a montagem. Neste poema, Drummond fala de como o medo dominou e paralisou a população. A montagem propõe uma relação de cumplicidade bastante direta com o espectador, que é convidado a deslocar-se por diferentes ambientes. As figuras dos palhaços também são introduzidas uma a uma, de modo a aproximar espectadores e atores e promover um encontro que permita o cumprimento e o "olho no olho".



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