De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Ataques de índios a ônibus preocupam empresas
17/11/2005
Fonte: Funai - Brasília-DF
Empresas de ônibus que trafegam pelas rodovias que cortam
as reservas indígenas localizadas no Maranhão estão preocupadas e
avaliando a continuação das linhas. Tudo por conta dos constantes
assaltos cometidos por índios que, além de levarem os objetos dos
passageiros, agridem os cobradores e motoristas. O mais recente foi
registrado na madrugada de sábado, quando o ônibus da Expresso
Açailândia, que faz a linha Barra do Corda-Grajaú foi assaltado na
rodovia BR-226 por um índio canabrava.
O assalto, segundo o motorista do ônibus, Luis de Souza, ocorreu
quando passava na reserva Canabrava, deu carona para um índio próximo
a aldeia El Betel. Durante a viagem, ainda na reserva, o indígena
anunciou o assalto, apontando arma de fogo para todos os passageiros.
Depois de levar todos os pertences dos passageiros, dirigiu-se à
cabine do motorista discutindo e acertando uma violenta coronhada na
cabeça de Luis de Souza, fazendo com que o mesmo perdesse o controle
do ônibus, vindo a cair em um abismo em curva fechada.
Após o acidente, de acordo com o delegado de Policia Civil de Grajaú,
Michel de Souza Sampaio, o índio assaltante procurou fugir, enquanto
os passageiros saíram do veículo em busca de outro transporte para
chegar até Grajaú, onde registraram a ocorrência na delegacia
regional de Barra do Corda.
Foi o quarto assalto cometido por indígenas somente em uma empresa e
isso vem deixando os dirigentes da empresa revoltados. Nos
anteriores, os prejuízos foram materiais e agora, com o acidente, os
funcionários saíram feridos, além do mais, os passageiros correram
risco de vida.
Até o final da manhã de ontem a polícia ainda não havia recuperado
nenhum dos objetos levados pelo índio, que continua foragido. Como é
preciso autorização especial para que a polícia promova investigação
dentro de reserva indígena, será mais um assalto que não terá
respostas por parte dos órgãos de segurança do estado.
"Como podemos manter uma linha de ônibus para oferecer transporte à
comunidade, sofrendo quase que diariamente assaltos por índios sem
que haja qualquer providencia?", questiona um dos diretores da
empresa. O empresário Carlos Galleti demonstrou ainda preocupação
pelo fato de que a continuação destes assaltos poderá inclusive
provocar vítimas fatais. "Estamos há muito tempo denunciando e
pedindo providências, no entanto, até o momento nada aconteceu em
termo de fiscalização e controle da situação. Com isso a impunidade
poderá resultar em outros assaltos com vítimas fatais, o que será
lamentável", afirmou.
A retirada de ônibus circulando pela rodovia está entre as outras
providências que a empresa está pensando em adotar e que trará
enormes prejuízos para as pessoas que precisam se locomover entre as
cidades do interior do estado.
as reservas indígenas localizadas no Maranhão estão preocupadas e
avaliando a continuação das linhas. Tudo por conta dos constantes
assaltos cometidos por índios que, além de levarem os objetos dos
passageiros, agridem os cobradores e motoristas. O mais recente foi
registrado na madrugada de sábado, quando o ônibus da Expresso
Açailândia, que faz a linha Barra do Corda-Grajaú foi assaltado na
rodovia BR-226 por um índio canabrava.
O assalto, segundo o motorista do ônibus, Luis de Souza, ocorreu
quando passava na reserva Canabrava, deu carona para um índio próximo
a aldeia El Betel. Durante a viagem, ainda na reserva, o indígena
anunciou o assalto, apontando arma de fogo para todos os passageiros.
Depois de levar todos os pertences dos passageiros, dirigiu-se à
cabine do motorista discutindo e acertando uma violenta coronhada na
cabeça de Luis de Souza, fazendo com que o mesmo perdesse o controle
do ônibus, vindo a cair em um abismo em curva fechada.
Após o acidente, de acordo com o delegado de Policia Civil de Grajaú,
Michel de Souza Sampaio, o índio assaltante procurou fugir, enquanto
os passageiros saíram do veículo em busca de outro transporte para
chegar até Grajaú, onde registraram a ocorrência na delegacia
regional de Barra do Corda.
Foi o quarto assalto cometido por indígenas somente em uma empresa e
isso vem deixando os dirigentes da empresa revoltados. Nos
anteriores, os prejuízos foram materiais e agora, com o acidente, os
funcionários saíram feridos, além do mais, os passageiros correram
risco de vida.
Até o final da manhã de ontem a polícia ainda não havia recuperado
nenhum dos objetos levados pelo índio, que continua foragido. Como é
preciso autorização especial para que a polícia promova investigação
dentro de reserva indígena, será mais um assalto que não terá
respostas por parte dos órgãos de segurança do estado.
"Como podemos manter uma linha de ônibus para oferecer transporte à
comunidade, sofrendo quase que diariamente assaltos por índios sem
que haja qualquer providencia?", questiona um dos diretores da
empresa. O empresário Carlos Galleti demonstrou ainda preocupação
pelo fato de que a continuação destes assaltos poderá inclusive
provocar vítimas fatais. "Estamos há muito tempo denunciando e
pedindo providências, no entanto, até o momento nada aconteceu em
termo de fiscalização e controle da situação. Com isso a impunidade
poderá resultar em outros assaltos com vítimas fatais, o que será
lamentável", afirmou.
A retirada de ônibus circulando pela rodovia está entre as outras
providências que a empresa está pensando em adotar e que trará
enormes prejuízos para as pessoas que precisam se locomover entre as
cidades do interior do estado.
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