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Professores protestam e cobram pagamento da gestão municipal de Santarém
23/01/2018
Autor: Fábio Cadete
Fonte: G1 g1.globo.com
Professores temporários e concursados lotados na Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Santarém, no oeste do Pará, reuniram-se na manhã desta terça-feira (23) em frente ao Parque da Cidade com o propósito de cobrar da gestão municipal o pagamento da folha do mês de dezembro de 2017. Trata-se de uma manifestação paralela ao movimento do sindicato da classe.
Segundo o professor Gedeão Monteiro, um dos líderes do movimento, algumas coisas são planejadas como forma de diminuir a participação da população na manifestação, e assim amenizar a dimensão do problema. "Uma é o anúncio do pagamento de parte dos professores, outra é a manifestação do sindicato, que deve ocorrer na quarta-feira (24). Tudo isso faz com que o nosso movimento perca força, mas vamos concluí-lo. Qualquer manifestação é válida", declarou.
De acordo com os manisfestantes, o prefeito informou por meio de nota que iria pagar nesta terça-feira (23) uma parcela para os professores da área urbana e uma parcela para a zona rural, porém somente efetivos.
O grupo de profissionais da educação deve seguir caminhando para a Prefeitura, na tentativa de falar com o prefeito e definir prazos. "Já se vai um mês e a gente não vê o dinheiro que é nosso por direito, pois foi a gente que trabalhou duro. Há mais de 20 anos que não acontecia isso", relatou uma professora que não quis se identificar por temer represálias.
Outro manifestante é o professor Osvaldo Cardoso, da educação indígena, que ressaltou que reprova a transferência da gestão dos professores indígenas para o estado. "Não vamos ter medo. Praticamente estamos fora do quadro da secretaria. Somos temporários, e além disso estamos cobrando um direito que é nosso", disse.
A coordenadora de educação indígena de Santarém explica que é um retrocesso e uma prova de que o prefeito está negando os profissionais de educação da área. "Para a educação indígena vem um dinheiro extra. Não há gastos para os cofres públicos. O indígena é característico da nossa região, porquê isso?", indagou.
Segundo líder da manifestação, o professor Gedeão Monteiro, foi informado pelo gabinete que o prefeito está viajando. "O chefe de gabinete, Erasmo Maia, quis atender a gente, mas ele queria falar somente com seis pessoas. Então a gente não aceitou", disse o professor.
O grupo está disposto a continuar nas dependências da prefeitura até haver uma resposta concreto, de pelo menos, sobre os pagamento do valor total dos salários atrasados.
Nota
Em nota, a Secretaria Municipal de Gestão, Orçamento e Finanças (Semgof) informou que foi creditado no fim da tarde de segunda-feira (22) parte da complementação do Recurso do Fundeb, no valor de R$ 5.876.495,03. Desta forma, a gestão esclarece que será efetivado na terça-feira (23) o pagamento, referente a dezembro de 2017, dos servidores da educação temporários da zona Urbana e dos efetivos da zona da Rural. A Prefeitura pede a compreensão dos servidores temporários da zona rural que precisarão aguardar o repasse de nova complementação do recurso para quitação por completo da folha.
https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/professores-cobram-pagamento-da-gestao-municipal-de-santarem.ghtml
Segundo o professor Gedeão Monteiro, um dos líderes do movimento, algumas coisas são planejadas como forma de diminuir a participação da população na manifestação, e assim amenizar a dimensão do problema. "Uma é o anúncio do pagamento de parte dos professores, outra é a manifestação do sindicato, que deve ocorrer na quarta-feira (24). Tudo isso faz com que o nosso movimento perca força, mas vamos concluí-lo. Qualquer manifestação é válida", declarou.
De acordo com os manisfestantes, o prefeito informou por meio de nota que iria pagar nesta terça-feira (23) uma parcela para os professores da área urbana e uma parcela para a zona rural, porém somente efetivos.
O grupo de profissionais da educação deve seguir caminhando para a Prefeitura, na tentativa de falar com o prefeito e definir prazos. "Já se vai um mês e a gente não vê o dinheiro que é nosso por direito, pois foi a gente que trabalhou duro. Há mais de 20 anos que não acontecia isso", relatou uma professora que não quis se identificar por temer represálias.
Outro manifestante é o professor Osvaldo Cardoso, da educação indígena, que ressaltou que reprova a transferência da gestão dos professores indígenas para o estado. "Não vamos ter medo. Praticamente estamos fora do quadro da secretaria. Somos temporários, e além disso estamos cobrando um direito que é nosso", disse.
A coordenadora de educação indígena de Santarém explica que é um retrocesso e uma prova de que o prefeito está negando os profissionais de educação da área. "Para a educação indígena vem um dinheiro extra. Não há gastos para os cofres públicos. O indígena é característico da nossa região, porquê isso?", indagou.
Segundo líder da manifestação, o professor Gedeão Monteiro, foi informado pelo gabinete que o prefeito está viajando. "O chefe de gabinete, Erasmo Maia, quis atender a gente, mas ele queria falar somente com seis pessoas. Então a gente não aceitou", disse o professor.
O grupo está disposto a continuar nas dependências da prefeitura até haver uma resposta concreto, de pelo menos, sobre os pagamento do valor total dos salários atrasados.
Nota
Em nota, a Secretaria Municipal de Gestão, Orçamento e Finanças (Semgof) informou que foi creditado no fim da tarde de segunda-feira (22) parte da complementação do Recurso do Fundeb, no valor de R$ 5.876.495,03. Desta forma, a gestão esclarece que será efetivado na terça-feira (23) o pagamento, referente a dezembro de 2017, dos servidores da educação temporários da zona Urbana e dos efetivos da zona da Rural. A Prefeitura pede a compreensão dos servidores temporários da zona rural que precisarão aguardar o repasse de nova complementação do recurso para quitação por completo da folha.
https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/professores-cobram-pagamento-da-gestao-municipal-de-santarem.ghtml
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