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Decisão de Prefeitura em fechar turmas deixa crianças indígenas sem aula em aldeias, no Pará
01/06/2018
Fonte: G1 https://g1.globo.com/
Crianças indígenas estão sujeitas a perder o ano letivo depois de uma decisão tomada pelo Governo para o fechamento de turmas de educação infantil e 6o ano em escolas de aldeias da etnia Munduruku, no interior de Belterra, Região Metropolitana de Santarém, no oeste do Pará.
A determinação é da Secretaria Municipal de Educação de Belterra, assinada pelo prefeito do município, Jociclélio Macêdo (DEM). Líderes das aldeias dizem que foram comunicados sobre a suspensão das aulas em maio deste ano e são contra a decisão.
Na aldeia Bragança, 20 crianças estão sem estudar na escola Nova Esperança. Elas estão sujeitas a perder o ano letivo. Para que isso não ocorra, eles vão precisar se deslocar para outra escola, como em Marituba, há 6 km da comunidade onde moram.
Na determinação, a Prefeitura diz que a escola Nova Esperança, da aldeia Bragança, estaria impossibilitada de funcionar com educação infantil e o 6o ano. No documento, a Prefeitura garante pagar os professores referente ao mês de abril, no qual eles trabalharam.
O que mais chama a atenção é que, segundo o Conselho Indígena, a Prefeitura vai custear o transporte escolar, cujo gasto mensal será de R$ 6 mil, enquanto que o salário de um professor chega a ser de R$ 1.500. A Prefeitura alega ser inviável pagar um professor.
Os professores também enfrentam problemas com salários atrasados e a baixa remuneração. Para evitar perdas e contribuir com o ensino, eles continuam ministrando aulas nas aldeias, sem ter a certeza se vão receber ou não pelo trabalho.
O professor Adiclei Munduruku defende que a educação infantil deve ser prioridade e deve ser mantida pela Prefeitura. "A única maneira agora é a gente apelar para a justiça e o Ministério Público, porque a gente tentou conversar, mas não querem conversa", disse.
O G1 tenta contato com a Prefeitura de Belterra.
https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/decisao-de-prefeitura-em-fechar-turmas-deixa-criancas-indigenas-sem-aula-em-aldeias-no-para.ghtml
A determinação é da Secretaria Municipal de Educação de Belterra, assinada pelo prefeito do município, Jociclélio Macêdo (DEM). Líderes das aldeias dizem que foram comunicados sobre a suspensão das aulas em maio deste ano e são contra a decisão.
Na aldeia Bragança, 20 crianças estão sem estudar na escola Nova Esperança. Elas estão sujeitas a perder o ano letivo. Para que isso não ocorra, eles vão precisar se deslocar para outra escola, como em Marituba, há 6 km da comunidade onde moram.
Na determinação, a Prefeitura diz que a escola Nova Esperança, da aldeia Bragança, estaria impossibilitada de funcionar com educação infantil e o 6o ano. No documento, a Prefeitura garante pagar os professores referente ao mês de abril, no qual eles trabalharam.
O que mais chama a atenção é que, segundo o Conselho Indígena, a Prefeitura vai custear o transporte escolar, cujo gasto mensal será de R$ 6 mil, enquanto que o salário de um professor chega a ser de R$ 1.500. A Prefeitura alega ser inviável pagar um professor.
Os professores também enfrentam problemas com salários atrasados e a baixa remuneração. Para evitar perdas e contribuir com o ensino, eles continuam ministrando aulas nas aldeias, sem ter a certeza se vão receber ou não pelo trabalho.
O professor Adiclei Munduruku defende que a educação infantil deve ser prioridade e deve ser mantida pela Prefeitura. "A única maneira agora é a gente apelar para a justiça e o Ministério Público, porque a gente tentou conversar, mas não querem conversa", disse.
O G1 tenta contato com a Prefeitura de Belterra.
https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/decisao-de-prefeitura-em-fechar-turmas-deixa-criancas-indigenas-sem-aula-em-aldeias-no-para.ghtml
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